Respondendo perguntas do público, durante a sessão de autógrafos do seu novo livro infantil, “Mimi – A Vaquinha que Não Queria Virar Comida”, ela comentou seus próximos projetos e confessou que não pretende mais voltar para a TV aberta. “Eu acho que está bem legal assim. Pela primeira vez, estou podendo fazer um monte de coisas em um monte de lugares sem precisar de permissão”, contou.
Entre as novidades de sua carreira, está sua primeira série de ficção: “Tarã”, uma fantasia sobre meio ambiente desenvolvida para a Disney+. Ela revelou que vai trabalhar na produção ao lado da amiga Angélica, e que Eliana também foi convidada, mas não conseguirá participar.
“Seríamos eu, Angélica e Eliana, mas infelizmente a Eliana não pôde. Seremos eu e Angélica em ‘Tarã’, que significa terra. Vamos gravar a série juntas”, anunciou Xuxa. Eliana foi cortada por questões contratuais. Além de trabalhar no SBT, ela está à frente do reality show “Ideias à Venda”, da Netflix.
“Dia 16, irei para o Acre, onde ficarei por 10 dias e, depois, continuarei as gravações em São Paulo”, acrescentou.
Em seu retorno à atuação, após uma pausa de quase uma década, Xuxa viverá uma farmacêutica que trabalha na indústria de remédios fitoterápicos, além de ser a mãe da protagonista, uma menina de 14 anos descendente do povo originário da Amazônia, que recebe um chamado do seu povo para retornar à tribo, na fronteira com o Peru. É a partir daí que a história se desenrola.
O papel de Angélica ainda não foi revelado. Apesar de muitos elementos de fantasia, “Tarã” também tratará de queimadas, devastação das florestas e invasão de terras indígenas.
Os roteiros são de Anna Lee (“Ilha de Ferro”) e a direção dos oito episódios será compartilhada por dois especialistas em terror, Marco Dutra e Juliana Rojas (parceiros em “Trabalhar Cansa” e “As Boas Maneiras”).
Além da série da Disney+, Xuxa também desenvolve uma obra ficcional sobre sua vida e um documentário para o Globoplay. E na Bienal revelou que fechou participação num filme da escritora Thalita Rebouças.
“Se entrasse um contrato de TV aberta, eu não poderia fazer nada disso”, ela explicou.
“A minha ideia é fazer cada vez mais. Tem o documentário do Globoplay que vai sair, tem o filme ‘Rainha’ que também vai ser do Globoplay. São muitas coisas para sair. Se eu assino um contrato, não posso mais”, esclareceu.