A história repetitiva nós já conhecemos: pessoa procura outra pessoa, vive experiência amorosa, se preocupa apenas com o outro, esquece de si. Quem nunca viveu uma situação como essa ou conhece alguém que tenha vivido? Nesses casos, as pessoas deixam de lado suas vontades e necessidades para dar suporte para o outro, jogando o amor próprio para escanteio.
Mas, afinal, o amor próprio é egoísmo? É se colocar acima do parceiro? Segundo a orientadora pessoal e Master Mentoring em Coaching Corpo e Mente, Wanessa Moreira, o amor próprio deve ser o primeiro amor a ser sentido. “Devemos ter um amor por nós mesmos, uma autoadmiração. A partir do momento em que você se ama, será capaz de transbordar esse amor para o outro!”, garante a orientadora pessoal.
De acordo com Wanessa, essa necessidade é inerente ao ser humano e tão antiga que consta até mesmo na Bíblia: “amar o próximo como a ti mesmo. Como amar o outro então, se eu não sentir amor por mim?”, explica a especialista.
Para ela, é necessário aprender a viver a vida acontece a partir de você mesmo. “Não somos perfeitos e mesmo assim podemos nos amar, e aprendendo a amar a nós mesmos como somos, podemos ter um olhar incrível para a vida que nós temos, ao invés de viver a frustração de quem não somos”, afirma. Além disso, segundo Wanessa, aprender a nós amar nos torna menos críticos e julgamos menos o outro, pois aprendemos que cada um é como é.
Experimente se amar!
Wanessa explica que um caminho incrível de autoconhecimento se inicia quando a pessoa experimenta se ver e se perceber por inteiro. “Mais do que libertar esses monstros, você pode abraçá-los. Eles fazem parte da sua história e isso não vai mudar, então por que não coloca-los como parte do caminho percorrido, e reiniciar quem você é a partir de um olhar para o presente momento?”, questiona.
Para a especialista, as pessoas se dedicam muitas vezes a resolver o problema do outro e sofrem por isso. Ela explica que só é possível viver a sua própria história, auxiliar o outro é importante, mas olhar para si mesmo é essencial. “Muitas vezes esse mecanismo de se doar para o outro acaba sendo uma maneira de se auto desviar. Quando você fica bem com consigo mesmo, você passa a inspirar o outro a cuidar de si próprio e a fazer novas escolhas. Portanto, seja o que você quer viver, se você quer paz, seja paz, se quer amor, seja amor!”, finaliza.