O ator e coreógrafo Victor Maia soma nada menos que 12 musicais no currículo, entre eles, “70? Década do Divino Maravilhoso”, em cartaz no Teatro Net Rio, e “Meu Destino é Ser Star”.
Coreógrafo do programa “Caldeirão do Huck” há sete anos, Victor ensina pessoas a dançar, o que, como ele diz, “é a coisa mais linda” do seu trabalho.
Victor Maia só tem a celebrar, pois vive um momento pleno, de muita produtividade, em sua vida.
Qual é a sensação de ter seu trabalho exposto em um dos programas com maior audiência da TV brasileira como o Caldeirão do Hulk?
É muito emocionante (e também gratificante) ver o meu trabalho de criação e preparação corporal divulgado para todo o Brasil e parte do mundo. A responsabilidade é gigantesca e eu, como sou um artista movido pelo desafio, busco sempre surpreender o público e me superar.
Você é coreógrafo exclusivamente do quadro Lata Velha ou também produz coreografias para outros quadros/programas/espetáculos?
Eu trabalhei como coreógrafo nas edições de 2016 e 2018 do especial Criança Esperança na Rede Globo. Além disso, coreografo espetáculos de teatro musical (atualmente “70? Doc Musical – Década do Divino Maravilhoso” protagonizado por Baby do Brasil e as Frenéticas). Fiz também a coreografia do longa-metragem “Quem vai ficar com Mario”, filme que eu também estou como ator, ao lado de Nany People, Daniel Rocha, Letícia Lima, entre outros… com previsão de estreia para o final desse ano.
Como é ter que preparar pessoas que, muitas vezes, nunca tiveram contato com a dança?
É a parte mais linda desse trabalho. Porque eu proporciono, em uma semana, para aquele participante que, muitas vezes, jamais teve contato com a prática artista, uma imersão num universo completamente diferente. E é emocionante como eles sempre saem modificados, transformados, mais sensíveis.
São sete anos trabalhando no programa, certo? Você acredita que, com o programa, evoluiu ainda mais em sua profissão?
Como já mencionei, o desafio gera a necessidade da superação. E essa superação transforma a nossa presença artística. Se reinventar é muitas vezes difícil, mas bastante engrandecedor quando chegamos a algum resultado.
Hum… pelo visto, dança não basta. Você também é ator, certo? Quais são os principais destaques em sua trajetória nos palcos?
Esse ano estive como ator no musical “Meu Destino é ser Star – ao som de Lulu Santos” e tanto o espetáculo quanto o meu trabalho foram bastante elogiados pelo próprio Lulu Santos. Estive em cartaz ao lado da saudosa Marília Pêra e Miguel Falabella em “Alo Dolly!”, interpretei Ayrton Senna no musical sobre o piloto e recebi, em 2017, o prêmio Botequim Cultural, de melhor ator coadjuvante. São muitas experiências incríveis!!
Quais são os seus principais planos profissionais tanto como coreógrafo quanto como ator?
Pretendo estar mais presente como ator nas telas de cinema e TV. No teatro, a minha carreira como ator está indo super bem! Até o final do ano, estreio dois musicais. Um deles é a versão brasileira de “Company”, do grande Stephen Sondheim, que abre os panos em setembro, no Rio de Janeiro.
Defina o que é arte para você?
A arte é o que me move, e isso não é frase de efeito, no meu caso. Eu saio todos os dias de casa para produzir arte. Seja na televisão ou nos palcos. Da hora que eu acordo até a hora que eu durmo. A arte me alimenta e eu agradeço todos os dias por poder viver daquilo que eu escolhi para a minha vida.