PUBLICIDADE

gastronomia

Que a Primavera é considerada a estação das flores isso ninguém pode negar! E para fugir do óbvio e brindar à chegada da estação neste sábado (22), a Evino decidiu inovar e contar um pouco sobre os curiosos e deliciosos aromas florais que podem ser encontrados nos vinhos.

Ao contrário do que alguns possam imaginar, os aromas que encontramos nos vinhos não são adicionados à parte, eles surgem durante o processo de produção da bebida e durante a transformação da uva em álcool. Os aromas florais costumam ser delicados e podem passar despercebidos pela falta de familiaridade com o cheiro.

“Assim como os aromas de frutas, os aromas florais são primários, resultantes do tipo de uva escolhido para a elaboração do vinho. Identificá-los pode parecer fácil, mas é sempre um desafio e uma brincadeira bem divertida de se fazer”, explica Natália Cacioli, sommelière da Evino.

Ficou curiosa? Conheça abaixo os tipos de vinhos que exalam perfumes florais e entenda as suas principais diferenças.

• Rosas: O aroma de rosas é bastante comum no Valpolicella, vinho tinto com denominação de origem controlada produzido na província de Verona, na Itália, além de vinhos elaborados a partir das uvas Moscato, Torrontés ou Nebbiolo.

Prima do Barolo, a região de Barbaresco origina verdadeiras obras primas no Piemonte, norte da Itália, e tive a oportunidade de degustar uma dessas criações. Miliasso foi feito sob regras rígidas de produção, e o resultado foi um vinho potente, com taninos macios e excelente potencial de guarda. Pode degustar agora ou guardar por mais dois anos tranquilamente.

• Rosas secas: Principalmente encontrados em vinhos com a uva Tempranillo, considerada a uva tinta mais importante da Espanha.

Nosso best-seller Anciano é um tinto de excelência que, devido à passagem por barricas de carvalho, apresenta um buquê de aromas inesquecível e traduz em goles macios e saborosos a personalidade versátil da Tempranillo. Não à toa conquistou um lugarzinho no coração da crítica, e claro, dos nossos consumidores.

• Violeta: Comum em tintos mais leves e frescos, como Pinot Noir, uva originária da França, mais especificamente da região da Borgonha, cultivada há mais de dois mil anos e produz alguns dos vinhos mais elegantes do mundo, além da clássica Merlot, uma das uvas tintas mais usadas no mundo na produção de vinho.

Este Pinot é a prova de que a uva, apesar de exigente, se dá muito bem nos solos do sul da França. O Langevin sempre foi nossa aposta, e nos surpreendeu desde a primeira degustação. Mas surpreendeu também um dos maiores críticos franceses, Gilbert & Gaillard, com o seu custo-benefício e delicioso sabor de frutas.

• Hibisco: O aroma da flor de hibisco normalmente pode ser encontrado em alguns vinhos Primitivos por aí. Vale citar que essa uva é muito fácil de beber e, por isso, costuma ser muito apreciada pelos brasileiros.

Uvas colhidas de vinhas plantadas na região da Puglia foram cuidadosamente manuseadas para que o mínimo de intervenção humana pudesse ser percebido no resultado final. É por isso que este Primitivo cheio de corpo e fruta não passou nem um dia sequer por madeira – e é isso o que faz dele incrível.

• Flor de laranjeira: Esse aroma é muito comum em rótulos a partir das uvas Moscatel, nome dado a um grupo de variedades de uva bastante adocicada, além de Pinot Grigio, uva originária da Borgonha, conhecida por ser uma mutação da Pinot Noir, produz vinhos com aromas ricos e condimentados.

Quem aprecia Sauvignon Blanc, normalmente também se rende aos prazeres do Pinot Grigio italiano. Isto porque as duas uvas possuem sabores e aromas muito parecidos, mas sem tirar – é claro, o brilho e individualidade uma da outra. E neste italiano, a Pinot se mostra mais uma vez em uma expressão refrescante e delicada, digna de ser aberta em momentos especiais ao ar livre.