Por: Sylvia de Castro
Colaboração: Amaro Leandro
O que melhor me aconteceu durante a pandemia e qual a primeira coisa que quero fazer quando ela acabar? Fizemos a pergunta a pessoas mais influentes. Querem saber as respostas? E vocês, o que responderiam?
Giovanna Priolli – O melhor que me aconteceu foi voltar a cultivar o hábito da leitura. No momento, estou lendo um livro que já havia lido 20 anos atrás, “Of Water and the Spirit”, do Malidoma Some. A primeira coisa que quero fazer após a pandemia é ir ao cinema, de preferência com uma pipoca gigante e água.
Arnaldo Danemberg – A melhor coisa que me aconteceu na pandemia foi viver a minha coragem e a crença que mesmo as catástrofes são passageiras e que o ser humano se adapta e se reergue. Segui em frente, o que me fez muito bem. Acho difícil a pandemia “acabar”. Viveremos novos tempos, tempos de alerta, cercados de cuidados que antes não praticávamos. Viveremos de forma diferente, sem dúvida.
Constança Castello Branco – Tive tempo para mim! Só fiz coisas que me davam prazer. Arrumei a minha casa. Adoro decoração e nunca tinha tempo para ficar em casa e me dar esse prazer. Organizei as minhas fotos e descobri o passado da família inteira. Tive tempo para me olhar no espelho. Escutei muita música boa. Dancei sozinha e tive momentos de felicidade plena. Pintei muito. Amo! Quando tudo passar, quero manter a tranquilidade. Conviver com pessoas verdadeiras.
Heckel Verri – Durante a pandemia, descobri pequenos valores extremamente valiosos na vida. Quando passar, quero agradecer a Deus. E continuar valorizando a vida a cada momento!
Amelinha Azeredo – Aprendi muito a apreciar os momentos. Viver o presente. Aproveitar minha própria companhia. A olhar para o outro. O que mais quero? Encontrar meus amigos, poder abraçar, beijar e comemorar a vida!
Raquel Resende – A melhor coisa que aconteceu durante esse ano foi uma auto descoberta, a volta à vida interior. Sempre pensávamos ser seres extremamente sociáveis e percebemos o valor da própria companhia – é muito agradável. O sossego, a tranquilidade sem ansiedade para desfrutarmos de um bom livro, do estudo de uma nova língua, um resgate de algo que sempre deixávamos para trás, sempre dizendo que um dia retomaríamos. Voltei a tocar piano, busquei minhas partituras antigas, assim como o violão. Voltei também a desenhar com carvão. Sempre gostei de desenhar figuras humanas. Montei em minha casa um quarto de música e desenho. Com minha prancheta, piano e violão. Essa paz tem me feito muito bem, apesar de estar longe da família, e do neto. Morro de saudades! Nunca mais perderei esse tempo comigo mesma… A primeira coisa que farei após a pandemia é viajar e ver meu neto, e provavelmente tirarei um “ano sabático” viajando pelo mundo.
Sonia Noronha – Neste ano tão triste dessa pandemia, me sinto feliz todos os dias ao acordar e ter a certeza de estar viva e minha família e amigos com saúde. Essa foi e é ainda a melhor coisa que tem acontecido. No final da pandemia, agradecerei muito. Quero voltar a ter contato constante com minha família e rever os meus amigos queridos. Estou com muitas saudades.
Sergio Carvalhal – Diria que, apesar de todas as adversidades deste ano, acredito que algumas pessoas, como eu, tenham tido a sorte de ainda poder falar de melhores momentos… Acho que aprendi a viver mais o presente, sem criar tantas expectativas em relação ao futuro. Acostumado com minhas viagens constantes para o exterior, o tempo que me sobrava era muito pouco. Reaprendi a olhar para dentro de mim mesmo e redescobrir toda a minha capacidade criativa de adaptação aos ‘Novos Tempos’, diria um ‘Renascimento’. A pandemia está nos ensinando a cultivar com muito cuidado e carinho o que plantamos durante a vida. O que mais gostaria de fazer assim que acabar a pandemia é estar com meus amigos queridos, poder abraçá-los e compartilhar toda a alegria de viver e rememorar nossos grandes momentos.
Sueli Bedran – O que melhor me aconteceu na pandemia foi voltar à Angra, meu paraíso na Terra. Quando acabar, pretendo ir à Fátima, agradecer por toda a minha família e amigos, que sobreviveram a esse terrível vírus, e depois ir para Vegas, aproveitar para ver os fantásticos shows e fazer uma fezinha na roleta.
Bete Floris – O melhor que me aconteceu nesta pandemia foi conviver intensamente com os meus filhos, que fazem universidade fora e que ficaram comigo aqui. Com certeza, nos voltamos mais para nossa própria família e para nós mesmos… Depois, quero comemorar muito com abraços e beijos, dança e canto!
Tania Drummond – A minha maior alegria foi a remissão do câncer da minha neta Raísa. A segunda maior alegria foi fechar o ano da pandemia com crescimento na minha empresa. A primeira coisa que vou fazer quando as coisas melhorarem será abraçar minha família e minhas amigas queridas. E a segunda, retomar minhas viagens, principalmente para visitar amigos distantes.
Margaret Padilha – Este momento histórico, difícil, complicado e triste de vivenciar, com certeza trará ensinamentos e aprendizagens e será um marco para tempos melhores. Eu me peguei em dois tripés para seguir em frente, firme e forte espiritual, mental e humanamente. Fé em Deus em todas as horas e gratidão a tudo e a todos. Só agradeço. Assim consegui me organizar. Transformei-me em uma autodidata em culinária. Tornei-me uma chef. Descobri um prazer enorme na arte da cozinha. E meu marido descobriu um lindo e gratificante hobby: curtir drink. Tornou-se um mixologista. Querer é poder, com amor e alegria tudo é possível. Meu maior desejo pós-pandemia é encontrar minhas queridas irmãs e tomar um avião para Nova York para matar as saudades de meu filho, minha nora e meu neto muito fofo.
Lançamento do livro de Isis Penido
Ísis Penido lançou no salão paroquial da Igrejinha de São Conrado, domingo, seu livro Desatadora dos Nós, História da construção da Capela de Búzios, em que conta seu sonho de menina, de construir uma capela em homenagem à Nossa Senhora, que realizou há 20 anos, nos jardins da igreja Santa Rita de Cássia, em Búzios, com recursos próprios e muita dedicação. O lançamento foi parte das comemorações dos 107 anos da igreja de São Conrado e toda a renda foi revertida para a Paróquia. O próximo lançamento vai ser na capelinha da Desatadora, em data ainda a ser definida.
O alegre reencontro das Socialites Cariocas
Foi o primeiro grande encontro do grupo das Socialites Cariocas desde o início da pandemia. Um almoço no Iate Club com todos os cuidados e muitas saudades. Vida que começa, aos poucos, a voltar ao normal. E com muitos projetos de novos almoços, cada vez maiores e melhores. Assim seja.