O smoking é um traje automaticamente associado aos homens, mas o que poucos sabem é que nós mulheres já usávamos tal traje desde meados dos anos 30. A primeira mulher a investir no traje foi Marlene Dietrich, que o vestiu no filme Marroco em 1933.
Segundo a consultora de Comportamento Profissional e de Etiqueta Social, Maria Inês Borges da Silveira, foi só em 1966 que a peça ganhou o mundo. “Foi Yves Saint Laurent que trouxe o modelo smoking para o mundo real nos anos 60, com ele nascia uma nova atitude, que exalava poder e prezava pela igualdade entre homens e mulheres”, conta.
O Le Smoking, ou smoking feminino, foi um sucesso, tornando-se a vestimenta preferida por personalidades mundiais e estrelas do cinema da época. Entre elas, Catherine Deneuve, musa de Saint Laurent, Bianca Jagger e até Lady Di. Desde seu surgimento, o smoking ganha detalhes diferenciados a cada temporada, hora com margas largas, ou estreitas, com minissaias, transparências no colo, regatas de renda, cetim e golas diferenciadas. Segundo a especialista, um tripé smoking (camisa com gola de cetim e calça ampla) roubam a cena em qualquer ocasião.
Agora você é uma das adeptas do traje, a dica da consultora é o smoking e camisa, no estilo garçonne, ele propõe um jeito chique a roupa e torna a influência masculina mais atraente. “Você pode investir também em fendas e transparências, itens que amenizam a sisudez habitual do smoking”, finaliza Maria Inês.
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