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saúde

A retirada do útero não é o fim do mundo, nem acaba com a sexualidade ou feminilidade da mulher. Prova disto é a recuperação da cantora Simone, que realizou o procedimento após o diagnóstico de adenomiose e os sintomas estavam lhe causando dores e sangramento constante desde o parto de sua caçula Zaya, há três meses. Em vídeo publicado nas redes sociais, ela esclareceu os motivos que levaram seus médicos e ela a tomarem a decisão da histerotomia, ou seja, a retirada do útero. “Eu tentei de tudo, mas não consegui reverter o problema com remédios. Primeiro foi anticoncepcional, depois remédios, depois introdução do DIU e mesmo assim não parou de sangrar”, relatou. Em outro momento, Simone brincou que os sintomas a impediam de namorar com o marido, o que era muito ruim.

Foto: You Tube

A cirurgia é um dos recursos mais eficazes para o tratamento e põe fim aos sintomas incômodos da adenomiose, que é causada por uma infiltração do tecido endometrial nos músculos do útero. “Quando a gente tem um quadro em que uma paciente entre 40 e 50 anos que tem uma dor tipo cólica intensa, sangramento intenso e prolongado e dor durante a relação essa paciente tem que procurar um auxílio médico para que seja investigada a endometriose. Hoje não tem nada que se faça para evitar, mas se for diagnosticado precocemente o tratamento é mais eficaz”, esclarece a Dra. Renata Tassis, ginecologista, obstetra e mastologista.

Foto: Instagram

A sexóloga Gabriela Dias foi outra figura pública que expôs sua retirada do útero em decorrência do diagnóstico de adenomiose, ano passado. Nas redes ela repostou a foto em que aparece segurando o útero, após a retirada do órgão. A imagem chocou internautas mas a terapeuta escreveu sobre a “despedida” do órgão que lhe deu três filhos e muitas alegrias. “Sim, essa sou eu fazendo uma selfie com meu útero”, brincou Gabriela. Em outro momento de seu texto, ela fala sobre a felicidade que o útero lhe proporcionou, ao carregar seus três tesouros, como chama os filhos.