A gordura localizada, sem dúvida, deixa muitas pessoas desconfortáveis na hora de ir à praia, principalmente com a chegada da estação mais quente do ano. Ela pode aparecer em qualquer um, na região da cintura, no abdômen, nas coxas, nos joelhos e nos braços, atrapalhando assim o desenho do corpo. “Mesmo que o paciente esteja no peso ideal, realizando uma alimentação adequada e praticando exercícios físicos, a gordura localizada ainda pode ser um incômodo”, afirma a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.
Para combater a gordura localizada os dermatologistas recomendam a criolipólise, tratamento não invasivo que utiliza de baixa temperatura para eliminar as células de gordura. “A criolipólise congela as células de gordura, modificando sua membrana. Ao reconhecer essas células modificadas como um corpo estranho, seu corpo fagocita (destrói) e elimina a gordura definitivamente”, explica a dermatologista.
A criolipólise se destaca em relação a outros métodos por sua rapidez e praticidade. A recuperação é rápida e não há restrições de atividade após o procedimento. Mas os resultados só são visíveis de 2 a 3 meses após o tratamento. Então, quem quer aproveitar o verão sem se preocupar com as gordurinhas precisa se programar. “Os resultados da criolipólise são progressivos e as células de gordura lesadas são gradualmente eliminadas pelo corpo ao longo do tempo”, destaca Thais. A médica ainda ressalta que, para obter resultados satisfatórios, é importante manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos.
A criolipólise é um nome genérico para o procedimento e existem inúmeros aparelhos que podem realiza-lo, por isso a Dra. Thais Pepe alerta sobre a importância de procurar um dermatologista que saiba como utilizar o equipamento. Se feito de forma errada, o equipamento pode causar queimaduras e complicações irreversíveis ao corpo. “O procedimento não é indicado para gestantes, pacientes com cirurgia recente no local, com doenças sistêmicas que pioram com o frio ou com hérnias locais”, finaliza a dermatologista.
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