A polícia reforçou o policiamento na Rocinha, na Zona Sul do Rio, após novas trocas de tiros na noite de terça-feira (3). No começo da tarde, a situação na comunidade era de aparente tranquilidade.
No início da noite de terça aconteceu uma troca de tiros da PM com suspeitos na localidade conhecida como Beco do Nicão, no alto da favela. Foi feita uma apreensão de drogas, mas os suspeitos conseguiram fugir.
Logo depois o Batalhão de Ação com Cães (BAC) fez uma grande apreensão na localidade conhecida como 199. Foram apreendidos um fuzil AK-47 e duas granadas. Esse fuzil é o de número 300 em todas as apreensões feitas em todas as comunidades do Rio em 2017.
A situação do trânsito, de madrugada, na Autoestrada Lagoa-Barra estava aparentemente tranquila. A Polícia Militar segue reforçando o patrulhamento no entorno da Rocinha com 550 homens.
A polícia também realiza uma operação no Morro do Fallet para tentar encontrar armamentos de traficantes que fugiram da Rocinha.
As Forças Armadas deixaram a comunidade na sexta-feira (29), uma semana após ocuparem a região. As forças federais foram acionadas após o início de uma disputa entre criminosos rivais pelo controle do tráfico de drogas na região.
Segundo o porta-voz do Comando Militar do Leste, coronel Itamar, não cabe às Forças Armadas a prisão dos criminosos que estão foragidos. “A questão dos traficantes que ainda não foram presos, também é um objetivo dos órgãos de segurança pública do estado. Não se trata exatamente de uma atribuição das Forças Armadas a prisão de procurados pela polícia”, afirmou na época da saída de cerca de mil militares da comunidade.
Fonte: G1
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