O Supremo Tribunal Federal decidiu na última quarta-feira (27) autorizar o ensino religioso confessional nas escolas públicas, com aulas ministradas por representante de apenas uma determinada crença.
Entre os votos, seis ministros votaram para o professor ter a liberdade de pregar a fé em sala de aula enquanto cinco votaram para impedir o professor de promover crenças. Dessa forma, a decisão mantém as aulas do ensino religioso em escolas públicas da mesma forma como já ocorre hoje: fica liberado o ensino confessional.
O julgamento começou em agosto, foi retomado na semana passada e foi concluído nesta quarta-feira. Além de Cármen Lúcia, votaram pelo ensino confessional os ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes. Para eles, a disciplina não pode ser transmitida como se fosse uma ciência. Portanto, apenas alguém ligado a uma religião poderia lecionar.
Fonte: O Globo/ G1
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