Em 2012, depois das comemorações devidas da chegada aos 50 anos, aconteceu o primeiro sinal muito forte de que tudo estava prestes a realmente mudar. Sonhei que era chamada pela minha querida amiga Alexandra Solnado que não via há vinte anos. Fui ao Google e a encontrei como uma autora e terapeuta espiritual. Entrei em seu site – www.alexandrasolnado.com – e num impulso já estava escrevendo para ela, queria saber tudo, se ela se lembrava de mim, do que realmente se tratava o projeto, enfim Tudoooo! E antes mesmo de bater uma ansiedade descontrolada, recebi seu email respondendo que havia pensado em mim naquela mesma noite. Senti que estava acontecendo algo diferente…só não sabia o que estava por vir, mas confesso, não tinha nenhuma dúvida que uma nova mulher estava nascendo. Os próximos meses seriam de preparação.
No inicio do segundo meio século de vida começa um renascimento. Entende-se o significado do primeiro ano desse meio século que ainda falta e você se sente aprendiz nessa nova escola da vida.
Ir à luta, encarar primeiro as guerras internas, todos os dias mudar de opinião, querer e não querer, o coração vai, mas a razão não vai… e mais tarde descobrir que não era a razão e sim o ego, que a impedia de ir em busca de si mesma, de quem você realmente é ou quer ser nessa nova jornada.
Se encarar, olhar bem dentro dos seus olhos e partir para essa viagem é um desafio!
Acreditar na renovação através da busca no centro dos achados e perdidos dentro de si. Vasculhar-se incansavelmente, onde e o que perdeu que não podia ter perdido? O que é valioso prá mim? Onde está? Será que deixei prá trás algo que agora esta me fazendo falta?
“Nos meus Achados e Perdidos, tenho descoberto preciosidades, pequenos gestos e grandes sentimentos que não sabia em que prateleira empoeirada estava, e pasme, a surpresa está sendo deliciosa, tenho achado verdadeiras joias.”
“E o “O Feminino e o Sagrado – Mulheres na Jornada do Herói” nos leva para o entendimento do que é esse chamado. A arquiteta e estudiosa de Joseph Campbell Beatriz Del Picchia e Cristina Balieiro psicóloga, psicoterapeuta junguiana e orientadora do circulo de Mulheres, que também estuda Joseph Campbell, se uniram para nos presentear com essa obra divina. Reuniram 15 mulheres diferentes que contam histórias de vida, cantam, dançam, sussurram sem medos e pudores. Seus depoimentos, são relatos de viagens, nos quais falam de caminhos percorridos, obstáculos e superações. Uma obra sensível e profunda capaz de inspirar mulheres (e Homens também), a questionar-se a respeito dos próprios caminhos. O Fio que liga as histórias é a análise de Joseph Campbell a respeito da jornada de um herói. Transpondo essa análise para uma perspectiva feminina, elas mostram que é possível a uma mulher mudar completamente e ficar ainda mais próxima de si mesma.” – (Editora Agora)
Não são travessias fáceis, mas com certeza depois que conseguimos passar pela jornada, aceitar o chamado, nos tornamos donas da nossa vida e “Mais Glamurosas”.
