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Uma das maiores discussões atualmente é sobre a baixa representatividade feminina e desigualdade de gênero em diversos meios. Como por exemplo, o número de mulheres nos meios musicais de diversos países.

Quando os nomeados para a 60ª edição do prêmio Grammy foram anunciados em novembro de 2017, a baixa presença de mulheres foi pauta mais uma vez. Na noite da premiação, em janeiro deste ano, apenas uma mulher levou um dos troféus principais: Alessia Cara, vencedora na categoria artista revelação.

Durante a transmissão da cerimônia, a hashtag #GrammySoMale (Grammy tão macho, em tradução livre) viralizou nas redes sociais. Em resposta, o presidente da Recording Academy, Neil Portnow, entidade que organiza o prêmio, disse à revista Variety que “as mulheres precisam dar um passo adiante porque acho que seriam bem-vindas”.

Também em janeiro, a revista Billboard, referência principal para a indústria musical americana, publicou sua lista “The Power 100”, que classifica profissionais nas áreas de eventos, tecnologia, gerenciamento e gravação, segundo os critérios de influência e poder.

Nela, apenas 17% são mulheres, que em alguns casos apareceram como parte de alguma equipe. Nas 10 primeiras posições, há apenas duas mulheres: a executiva Jody Gerson, presidente da editora Universal, braço da corporação que cuida de direitos autorais, em oitavo; e Michele Antony, vice-presidente da Universal, que divide o décimo lugar com o diretor financeiro Boyd Muir. Embora a Billboard reconheça a dominação masculina, a publicação ressalta que a situação melhorou em relação ao ano anterior, em que as mulheres ocupavam apenas 10% da lista.

 

Fonte: Nexo

Foto: Reprodução