O ator Igor Cosso posou para a revista Mais Glamurosa, como o ‘Homem do Mês’ de julho. Ele interpretou um personagem na novela ‘Os Dez Mandamentos’, da Record, e possui uma faceta que nem todos conhecem, a de roteirista e escritor.
No papo com a publicação, falou sobre a carreira e vida pessoal.
Confira a entrevista na íntegra:
Igor Cosso pratica teatro desde a adolescência, mas, foi após ser reprovado no vestibular de economia, que decidiu investir nessa carreira. Em 2010, seu primeiro trabalho foi reconhecido e então selecionado para fazer uma participação na telenovela Malhação. Além de atuar nas telinhas, curte teatro, escrever e já fez alguns trabalhos como modelo. Cuidadoso com o corpo, ele é muito vaidoso. Mora sozinho, mas cuida pessoalmente da sua dieta, consumindo apenas alimentos saudáveis.
Como surgiu a vontade de ser ator?
Eu faço teatro desde os 12 anos de idade, em Belo Horizonte. Fazia peças infantis e me aperfeiçoei em cursos profissionalizantes. Porém, no terceiro ano, quando fui escolher ma faculdade, prestei vestibular para Economia, não passei e, no mesmo instante, decidir ir para São Paulo fazer curso de teatro. Logo que comecei, percebi que era o que queria para a vida.
Qual foi o primeiro trabalho com reconhecimento nacional?
O primeiro na televisão foi no canal Multishow, uma série chamada ‘Bicicleta e Melancia’. Logo depois das duas temporadas desses programa, entrei em ‘Malhação’, na Globo. Foi um aprendizado e experiência muito legal. Vale a pena olhar pra trás e ver como eu achava que tudo era muito verde, muito diferente. Agora, já amadureci e continuo amadurecendo.
Seu personagem em ‘Os Dez Mandamentos’ tem um fé muito forte, é apaixonado e irá ser pai. O que ele tem a ver com você?
Ele corre atrás do que acredita. Na primeira temporada da novela, ele tinha uma vida de luxo e conforto no palácio, mas acabou indo contra a família e seguindo o que acredita. Eu sou muito assim na minha vida, corro atrás do que acho certo pra minha vida.
Você ainda se dedica na escrita de peças. Como se divide?
Eu fiz faculdade de Artes Cênicas, no Rio de Janeiro, e começou a surgir a oportunidade de escrever cenas para os colegas. Nisso, passei a competir em festivais de cenas curtas por todo o Brasil. Eu ganhei alguns, inclusive o que aconteceu ano passado, no Rio, em que fui eleito como ‘melhor texto’ entre 200 inscritos. Isso me motivou e eu peguei alguns roteiros que eu tinha guardado e corri atrás para produzir minha primeira peça, chamada ‘Primeiro Sinal’. É meu filho, é meu orgulho.
Nas redes sociais, você aparece sempre viajando e vai desde a uma cachoeira até Nova York. Como é sua relação com esse mundão?
Eu amo viajar, eu sou quase vivo e trabalho para ter dinheiro para viajar. Depois que você vai para algum lugar e conhece a cultura de outra região, nossa cabeça abre muito mais e passa a respeitar o outro. Você se dá conta que em cada destino tem atrações interessantes e pessoas com vidas diferentes da sua. Eu amo gente, amo conhecer gente. Nas minhas viagens eu curto muito mais saber das outras culturas do que qualquer outra coisa.
Você se considera um galã?
Não me considero. Aliás, gosto muito quando tem alguma cena mais cômica ou um personagem que eu possa usar outros viés. Claro que tem o mocinho, apaixonado pela menina, papel que eu já fiz algumas vezes e que é difícil e prazeroso de fazer, mas, se você enxerga o personagem somente como um galã, bonitão e tal, ele fica muito limitado.
E como cuida do corpo e mantém a saúde?
Eu me alimento muito bem, só com coisas saudáveis. Moro sozinho e aprendi a cozinhar esses alimentos. Se bate aquela vontade de comer um doce, não vai ter na minha casa. Faço tudo isso para manter o corpo, além de malhar todos os dias. Eu sou um cara que tem muita energia, então, se eu fico um dia sem correr ou jogar tênis, que eu gosto demais, fico mal.