Miriam Freitas

Globo Filmes celebra Dia do Cinema Brasileiro com aposta na diversidade e anuncia novos lançamentos

Entre as próximas estreias, esta “Cidade; Campo”, que venceu o prêmio de Melhor Direção na mostra Encounters do Festival de Berlim 2024 

Em homenagem ao Dia do Cinema Brasileiro, comemorado hoje, no dia 19 de junho, a Globo Filmes destaca a importância da diversidade, à frente e por trás das câmeras, nas produções audiovisuais. A data é celebrada com a divulgação de um vídeo que reúne trechos

 de filmes que ressaltam a representatividade nas telonas e novas coproduções que vão estrear nos cinemas em breve. São elas:

“Amores 1500”, de Grace Passô; “Assexybilidade”, de Daniel Gonçalves, com estreia marcada para 19 de setembro;

“Câncer com Ascendente em Virgem”, de Rosane Svartman; “Cidade; Campo”, de Juliana Rojas, que venceu o prêmio de Melhor Direção na mostra Encounters do Festival de Berlim 2024;

“Colegas 2”, de Marcelo Galvão; “Kasa Branca”, de Luciano Vidigal; 

“Malês”, de Antonio Pitanga; “Mundurukânia”, de Aldira Akay, Beka Munduruku e Rilcélia Akay, que fazem parte do Coletivo Audiovisual Munduruku;

“O Clube das Mulheres de Negócios”, de Anna Muylaert; “Othelo, O Grande”, de Lucas H. Rossi, que será lançado em 5 de setembro; e “Pasárgada”, de Diras Paes. 

No RIO2C 2024, a coprodutora apresentou o painel “Transformando a Tela de Cinema: Diversidade e Representatividade”, que foi mediado pelo diretor Jefferson De (“Doutor Gama” e “Bróder”), com a participação da head da Globo Filmes, Simone Oliveira; da atriz e roteirista Bruna Linzmeyer (“Cidade; Campo”); e do roteirista Elísio Lopes Jr. (“Medida Provisória”). Durante o bate-papo, Simone destacou que dos filmes coproduzidos pela marca entre 2021 e 2024, 30% deles foram dirigidos por mulheres, porcentagem superior aos 19% que representaram a participação nacional exclusivamente feminina na direção de longas brasileiros entre 2018 e 2021, de acordo com dados da Ancine, mas ainda considerada aquém do necessário, segundo a executiva. Outro dado que merece ser ressaltado é que a bilheteria desse período de 2018 a 2021 teve participação de 44,6% dos filmes dirigidos por mulheres, mostrando a força feminina.  

Este ano, “Minha Irmã e Eu”, coprodução Globo Filmes dirigida por Susana Garcia e protagonizado por Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, com produção da Paris Entretenimento, é a maior bilheteria nacional pós-pandemia e ultrapassou mais de dois milhões de espectadores nos cinemas.  

Também em comemoração ao Dia do Cinema Brasileiro, o Globoplay reuniu várias obras que marcaram importantes fases da história do país em um trilho especial, disponível neste link:

https://globoplay.globo.com/categorias/filmes-nacionais/.

 Os gêneros vão da comédia ao drama, passando pela ação, suspense, romance, biografia e clássicos. Com mais de 150 filmes nacionais disponíveis no catálogo do streaming da Globo, o público ainda encontra sucessos atuais, longas premiados e campeões de bilheteria.

 Entre eles, estão as coproduções Globo Filmes como “Cidade de Deus” (2002), “Olga” (2004), “Tropa de Elite 2” (2010), “Bacurau” (2019), “Marighella” (2021), “O Palestrante” (2022), “Bem-Vinda a Quixeramobim” (2023), entre outros.  

Desde 1998, o compromisso com narrativas que amplificam a diversidade e o regionalismo do país é fundamental para a tomada de decisões da Globo Filmes. 

Sobre a Globo Filmes  

Construir parcerias que viabilizam e impulsionam o audiovisual nacional para entreter, encantar e inspirar com grandes histórias brasileiras. É assim que a Globo Filmes atua desde 1998 como a maior coprodutora e uma das maiores investidoras do cinema brasileiro.

 Em 2023, completou 25 anos e chegou à marca de mais de 500 filmes no portfólio e mais de 260 milhões de público acumulado. Como produtora e coprodutora, seu foco é na qualidade artística e na diversidade de conteúdo, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro: comédias, romances, infantojuvenis, dramas, aventuras e documentários. A filmografia vai de recordistas de público, como ‘Minha Irmã e Eu’, maior bilheteria nacional pós-pandemia, ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores – a sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Marighella’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘Pedágio’ e ‘Carandiru’, passando por longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e ‘Bacurau’, que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes. 

Por: Míriam Freitas