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Ao menos 30 pessoas morreram em consequência de centenas de incêndios florestais que assolam o norte da Espanha e de Portugal, queimando terras de cultivo e forçando moradores a deixarem cidades e vilarejos, disseram autoridades nesta segunda-feira, 16.

Ao menos 27 pessoas morreram em Portugal, segundo um balanço atualizado divulgado pela Defesa Civil. “Podemos confirmar a morte de 27 pessoas nos distritos de Coimbra, Castelo Branco, Viseu e Guarda”, no centro e norte de Portugal, afirmou em uma entrevista coletiva a porta-voz da Defesa Civil, Patricia Gaspar.

No domingo, Portugal tinha 440 incêndios declarados, “o pior dia desde o início do ano”, de acordo com Patricia. O primeiro-ministro português, Antonio Costa, declarou “estado de catástrofe” no país, onde durante toda a noite 3,7 mil bombeiros lutaram para apagar 26 incêndios de grandes proporções.

O fogo foi propagado por rajadas de vento de até 90 km/h, provocadas pelo furacão Ophelia, que avançava pelo norte da costa espanhola em direção à Irlanda.

As chamas se propagaram rapidamente durante o fim de semana em uma paisagem afetada por um verão quente, e alguns focos na região espanhola da Galícia continuavam fora de controle nesta manhã, afirmaram autoridades locais.

Nesta área, três mortes foram registradas. Os corpos de duas vítimas, ambas mulheres, foram encontrados por bombeiros dentro de um carro queimado em uma estrada. O terceiro, um homem de cerca de 70 anos, morreu enquanto tentava salvar os animais de sua fazenda, relatou a imprensa local.

O governador da Galícia, Alberto Núñez Feijóo, afirmou que 15 focos de incêndio estavam ativos no domingo e qualificou a situação como “crítica”, com direito a zonas urbanas sob ameaça.

Milhares de bombeiros foram enviados à área e contam com o apoio de soldados e moradores. De acordo com a previsão meteorológica, a temperatura deve cair nesta segunda-feira e chuvas devem ajudar os bombeiros a controlar as chamas.

Fonte: Estadão

Foto: Reprodução