PUBLICIDADE

carreira

Danielle Bibas é uma das raras executivas brasileiras a se tornar vice-presidente mundial de marketing de uma empresa multinacional. Para ela, o empoderamento feminino é mais que uma obrigação profissional, é também, um objetivo pessoal.

Desde que assumiu o cargo, ela busca concretizar esse objetivo de maneira ativa. O número de mulheres dentro da equipe atualmente é 65% e sempre que abre novas vagas ela procura candidatas.

Danielle descobriu que estava grávida nas entrevistas durante a seleção da Avon. Em entrevista para a Marie Claire, ela conta que ficou preocupada e esperou aceitar a proposta para ir até Nova York contar para a chefe. “Somos a companhia para a mulher. Se não conseguirmos cinco meses de licença-maternidade, temos um problema enorme”, a frase conquistou a executiva.

Ela conta que durante sua carreira nunca foi hostilizada, mas já se sentiu desconfortável. Em diversas ocasiões era a única mulher nas reuniões de 15 pessoas. Na entrevista ela contou também sobre quando trabalhou com absorvente ultrafino. Todos os diretores do produto era homens, então ela pensou na melhor maneira de mostrar para eles que existia um problema drástico porque sobrava absorvente dos dois lados. “Fui a uma loja e comprei um modelo de cada tamanho de cada calcinha. Cheguei no escritório com 500 unidades e grudamos os absorventes nelas. Quando os caras olharam para aquilo, não tinham o que falar.”

Deseja deixar como legado ser feliz e criar uma filha cidadã. “É clichê, mas nosso desafio é conciliar os papéis de mãe e profissional. Uma vez, uma mulher me falou uma coisa que sempre lembro nos momentos de muita angústia ‘Da pra ter tudo, mas não ao mesmo tempo.'”

Foto: Divulgação