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Alimentação saudável e atividade física são alguns dos cuidados indicados para controlar a ansiedade

Com a chegada da temporada de vestibulares em novembro, é muito importante estar atento aos sinais de estresse e ansiedade que podem aparecer durante a rotina de estudos. O preparo físico e mental para os exames deve ser realizado de forma saudável para que o estudante consiga passar pelos dias de provas sem problemas.

Alguns cuidados simples, mas essenciais, são capazes de diminuir o estresse e melhorar a capacidade de aprendizado: ter uma boa noite de sono, praticar exercícios físicos e ter uma alimentação saudável.

De acordo com o Dr. Américo Cuvello, clínico geral do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, manter o sono regular pode facilitar na absorção do conteúdo. O especialista comenta que ficar acordado até tarde para estudar não é o recomendado. A prática, apesar de comum, afeta o rendimento escolar e consequentemente pode causar exaustão e falta de atenção, levando o pré-vestibulando a ter um desempenho ruim nas provas.

“O esforço é válido quando feito de forma consciente. Além do cansaço, o estresse pode ser amplificado e desencadear uma série de problemas, como ansiedade e até síndrome do pânico”, comenta o especialista.

Seguir uma alimentação saudável também é um dos diferenciais para conseguir a disposição necessária e repor as energias. “O ideal é se alimentar a cada três horas, aumentar a ingestão de líquidos e evitar o consumo de produtos com elevada quantidade de carboidrato ou gorduras poli-insaturadas e frituras, principalmente no dia anterior à prova. Assim, é possível reduzir as chances de desconfortos estomacais, dores e náuseas”, complementa o médico.

Uma dica importante que ajuda a reduzir os níveis de estresse é a prática diária de atividades físicas, uma vez que o estresse reage de formas diferentes no corpo e pode baixar a imunidade do organismo. “É essencial fazer pausas nos estudos para se movimentar. Nesses casos, a indicação é que o estudante procure fazer algo que não estimule ainda mais o estresse, como a meditação, ioga ou pilates”, ressalta o médico.

O especialista chama atenção para o perigo da automedicação e outros métodos utilizados para ter mais disposição ao longo do dia. Medicações geralmente indicadas para o tratamento de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade não devem ser ingeridos sem a prescrição ou supervisão médica. O Dr. Cuvello também explica que isso pode ser prejudicial à saúde e recomenda que os estudantes procurem sempre soluções saudáveis antes de recorrer ao uso de medicações.