Toda mulher apresenta uma secreção vaginal que varia de acordo com o ciclo menstrual, não tem nenhum odor, é transparente, não causa prurido ou ardor, sendo considerada normal. Quando essa secreção perde as características mencionadas e passa a ter odor desagradável, prurido, ardor ou cor diferente (esverdeada, amarelada ou outra) devemos pensar que se trata de um corrimento.
“Os corrimentos vaginais são causados por microorganismos que podem ser bactérias, fungos ou protozoários. Cada um deles costuma ter características próprias, mas também podem se confundir. Daí, a necessidade de um exame ginecológico completo e alguns exames auxiliares para fechar o diagnóstico” – da Dra. Flávia Fairbanks, professora e ginecologista da Clínica FemCare.
As formas clínicas mais comuns são a candidíase vulvovaginal e a vaginose bacteriana. Na candidíase, temos como principal característica a coceira muito intensa na vulva e na cavidade vaginal associada a um corrimento branco ou branco-esverdeado com aspecto de leite coalhado. Na vaginose, o que mais chama a atenção é um corrimento aquoso transparente ou acinzentado com odor muito desagradável, que piora após as menstruações ou relações sexuais.
O tratamento pode ser feito com medicamentos locais tipo cremes vaginais ou por via oral.
O parceiro pode ser tratado de acordo com os sintomas que ele apresente ou se as infecções na mulher forem recorrentes.
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