No mundo inteiro, as hepatites virais matam mais de 1 milhão de pessoas por ano – e mais de 300 milhões de pessoas estão cronicamente infectadas pelas hepatites B ou C.
Contudo – mediante o desenvolvimento global de antivirais de ação direta altamente eficientes para a hepatite C e de crescentes taxas cobertura de vacinação e de tratamento para a hepatite B –, o otimismo quanto à eliminação desses agravos tem aumentado entre os especialistas.
Após a adoção da Estratégia Global do Setor de Saúde (GHSS) da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre as hepatites virais em maio de 2016 – incluindo a meta de eliminação das hepatites virais como ameaça à saúde pública até 2030 –, os principais atores dessa luta se reunirão na Cúpula Mundial de Hepatites deste ano, que será realizada em São Paulo entre os dias 1º e 3 de novembro, para discutir os últimos avanços e as políticas de saúde pública necessárias para atingir essa meta.
O evento é organizado pela OMS e a Aliança Mundial contra as Hepatites (World Hepatitis Alliance/WHA), em parceria com o governo brasileiro, graças ao protagonismo do Brasil no enfrentamento às hepatites virais.
A OMS, ministros da Saúde de seus estados-membros, a WHA e as suas 253 organizações, grupos da sociedade civil, gestores e cientistas e financiadores de saúde pública estarão trabalhando juntos na Cúpula para abordar essa meta comum.
A programação incluirá:
- Atualizações sobre as últimas tendências no combate às hepatites;
- Novos dados sobre o progresso dos países para atingir os objetivos de eliminação propostos pela OMS;
- Aumento do acesso aos medicamentos contra a hepatite C e os novos preços dos medicamentos genéricos para hepatite C;
- O “desafio do diagnóstico”: em todo o mundo, cerca de 300 milhões de pessoas infectadas com hepatites B e C ainda não foram diagnosticadas;
- Novos dados globais sobre hepatites em crianças e os desafios enfrentados para o tratamento infantil;
- E muito mais.
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