Comemorado no dia 17 de novembro, a data foi criada para dar luz a um problema que impacta milhões de crianças globalmente. Anualmente, em todo o mundo, cerca de 30 milhões de bebês nascem prematuros, com
baixo peso ou adoecem logo nos primeiros dias de vida. É o que revela um relatório de dezembro de 2018 por uma coalizão global, que inclui o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização
Mundial da Saúde (OMS).
A notícia da gravidez traz um misto de emoções e sentimentos para a mãe: a alegria de conquistar um desejo tão esperado, surpresa, amor, insegurança, medo, entre outras sensações. E mesmo com a felicidade transbordando, muitos casais
decidem aguardar para comunicar a gravidez somente após o terceiro mês de gestação, quando tudo estiver bem com a futura mãe e o bebê. Porém, mesmo com toda a tecnologia avançada, exames e cuidados, o bebê pode
chegar antes do tempo e nascer prematuro. São considerados bebês prematuros os que nascem com menos de 37 semanas de gestação.
Se adequar à
rotina, que inclui deslocamento até a
maternidade, horários de visita, alimentação correta, visitar o bebê ainda cheio de equipamentos e muitas vezes sem poder
tocar, pegar, abraçar, sentir o cheiro não é uma tarefa fácil. É uma
fase em que os
pais vivem uma experiência pós-traumática, que levam a alterações
emocionais, com momentos de tranquilidade, outras vezes de medo,
insegurança, angústia. Por isso, contar
com profissionais especializados na chegada de um bebê prematuro da vida do casal e em situações pós-traumática, é de extrema
importância para a saúde física, psíquica e emocional da nova família.
E tão importante quanto o nascimento do bebê e sua sobrevida é a manutenção da produção de leite materno. Para
as mães de bebês prematuros produzirem e manterem a produção de leite materno
é fundamental a continuação da construção e fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê. É o que motiva, mobiliza, dá força para enfrentar esse
desafio, é o que liga a mãe ao bebê quando ela recebe alta e deixa
o bebê no hospital.
Para tornar esse momento um pouco mais fácil e menos
traumático, Eneida Souza, consultora em
aleitamento materno e parceira de Philips
Avent, apresenta
algumas dicas para auxiliar esses pais:
• É necessária toda a atenção do pai e toda a rede de apoio. Acolhimento, palavras de incentivo para a mãe que ainda não pode segurar, acariciar, ficar com o bebê são de extrema importância nesse momento.
• A mãe precisa descansar nas primeiras horas após o parto.
• Assim que a mãe e o
bebê estiverem estáveis, a mãe deve
ser incentivada a ver o filho(a).
• O atendimento por um terapeuta especializado na
chegada de um bebê prematuro na vida do casal, assim que a mão consegue ver o bebê, o atendimento deve ser ao casal.
• Mãe, procure se alimentar a cada três horas, ainda que não tenha fome, pois é muito comum ficar sem apetite.
• Inicie a estimulação da produção de leite ainda na maternidade.
• Não fique direto no hospital, nem sempre
será possível estar com o bebê e a produção de leite materno é muito
importante. É essencial se alimentar e descansar para não comprometer a produção de leite.
• Em casa, estimule a produção de leite com um
extrator elétrico a cada 3 horas, exceto na
madrugada, pois é um período que precisa descansar.
• O pai pode ficar atento à alimentação da mãe e incentivá-la a descansar para auxiliar na produção de leite.
• Cuidando de você,
estará, indiretamente, cuidando do bebê.