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Foto: Pixabay

Beijo dos avós, pais, irmãos, amigos e da pessoa amada. Todos esses tipos de carinhos e afetos representam para o nosso corpo uma sensação de amor. Como se ele fosse, até mesmo, palpável e sentido em sua maior essência.

Desde criança é muito comum, quando o pequeno se machuca, que os pais ou cuidadores digam: “me deixa dar um beijinho para sarar?”. O beijo, então, é usado como ato de ternura e poder medicinal. E, quando falamos em poderes medicinais, não estamos apenas floreando este ato. É comprovado que essa demonstração de carinho – realmente – faz bem à saúde.
Ao beijar a pessoa amada, o metabolismo é acelerado, ajudando no processo de emagrecimento. Olha só! Parece utopia, mas é verdade. É que, além de potencializar o metabolismo, o ato de beijar quem você ama também dá uma ajudinha no sistema imunológico.

Lembra-se do beijo que os pais dão aos filhos quando se machucam? Então, ele não é usado apenas para acalmar as crianças durante o chororô depois de uma queda. Ele também ajuda na dor, devido à endorfina liberada durante o ato de beijar, seja da mamãe ou aquela pessoa especial.

Foto: Pixabay

A psicóloga Gisela Monteiro afirma que quando se demonstra esse carinho à criança, e isso se torna um hábito, é aí que encontramos o afeto. O beijo quando é dado sem contato visual, ou meramente protocolar, não causa a sensação de estar sendo realmente amado.
Para os esquimós, beijão mesmo é esfregar o nariz um no outro. E por falar em cultura diferente, no Brasil mesmo, com tanta diversidade e miscigenação, o ato “protocolar” de beijar pode mudar de figura. O exemplo mais claro disso é a diferença entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Enquanto os paulistas dão, como de costume, apenas um beijo no rosto, os cariocas preferem ser um pouco mais intimistas e dar um beijo em cada bochecha – há quem diga que isso serve até para dar aquela escapadinha e pegar na boca. Será?

Foto: Gisela Monteiro / Psicóloga

Assim chegamos à boca e o tão comentado beijo nos lábios, que vem sendo discutido assim desde, pelo menos, a Grécia antiga. “A boca é uma região bastante erotizada, dada sua sensibilidade que é construída desde a infância, com o mamar e o sugar”, explica a psicóloga. Ainda segundo Gisela, o beijo constitui uma manifestação da sexualidade humana, que envolve uma intimidade, porque para que ocorra, é preciso que as pessoas estejam muito próximas, quase sempre abraçadas.

E, já que falamos sobre os benefícios de beijar, aqui vai um pequeno revés: você sabia que o contato de bocas, línguas e salivas podem transmitir doenças? Segundo estudos, um beijo pode transmitir até 80 milhões de bactérias. Mas, não pense nisso. Se tivéssemos que fazer uma lista de sete maravilhas do cotidiano, com certeza, beijar estaria entre os destaques, seja os familiares ou, a pessoa que faz seu coração bater mais forte.

Foto: Pixabay