O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de cães, de acordo com o IBGE. Para conhecer melhor o perfil desses bichinhos, a DogHero, plataforma digital que oferece hospedagem domiciliar para cachorros, fez um levantamento inédito com os 108 mil cães cadastrados na base de clientes. O censo animal foi feito a partir da análise de características principais: nome, idade, raça e sexo.
Entre os nomes, houve uma grande variedade. Foram mais de 3.700 identificados, sendo os mais populares Mel, Nina, Lola, Belinha e Luna para fêmeas e Thor, Bob, Fred, Billy e Marley para machos. Vemos que os tutores escolhem cada vez mais nomes e apelidos usados por humanos. Isso ressalta o caráter de filho do bichinho, visto como um membro da família. Há também claras referências a personagens de filmes e de programas de TV infantis, como no caso de Thor e Luna, explica Eduardo Baer,cofundador da DogHero.
Na classificação de raças, o campeão de registros na base é o sem raça definida (25%), popularmente conhecido como vira-lata. Em seguida vêm raças de pequeno porte, que se adaptam bem a apartamento, como Shih Tzu (11%), Yorkshire (8%), Poodle (6%) e Lhasa Apso (5%).
A pesquisa revelou ainda que há na base uma predominância de cães jovens, de 1 a 3 anos (41%), mas com destaque para cachorros adultos, de 4 a 8 anos (27%). Filhotes com até 11 meses representam 19% do total, enquanto os com mais de 8 anos são 13%. Na divisão entre os sexos, o resultado é bastante próximo: 51% para fêmeas e 49% machos.