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Na última semana, um assunto virou pauta no BBB20: O perfume de baleia supostamente usado por Rafa Kalimann. Após Gizelly afirmar que a influenciadora digital possuía um “perfume de baleia” avaliado em cerca de R$ 6 mil, muitos internautas ficaram se perguntando se o produto realmente existe e até a ativista pelos direitos animais Luisa Mell veio a público falar sobre a situação.

Com um nome mais comercializável, o chamado âmbar cinzento é produzido a partir do vômito de algumas espécies da baleia cachalote. Trata-se de uma reação do estômago desses animais causada por alimentos que não são digeridos pelo estômago, como é o caso das parte duras do molusco ou das conchas. Após ser regurgitado, ele é preto, pegajoso e tem um péssimo cheiro.

No entanto, seu odor fica bem mais agradável (intenso e doce, segundo especialistas) após ficar algum tempo na água do mar, sol e ar, além de solidificar e ficar acinzentado. O âmbar cinzento não é retirado de dentro de animais caçados. Para obtê-lo, é preciso pescá-lo no oceano.

Justamente por esse motivo, ele é tão valioso e um único grama chega a valer 20 reais. Conseguir um pouco da substância também é um desafio grande pelo fato de ele ser produzido apenas por um fração das baleias cachalote – que já são animais em risco de extinção.

“O âmbar cinzento tem um aroma muito particular. Seu aroma é intenso, doce, animal. Acrescenta uma capa dentro da fragrância que dá um toque de paixão, sensualidade, sexualidade e isto é algo muito difícil de conseguir. Também ajuda o perfume a permanecer mais tempo na pele, mas, como qualquer outro aroma, não é para todo mundo”, afirmou Dom Devetta, fundador da empresa de perfumes Shay & Blue, em entrevista à BBC.

Para amenizar os efeitos no ambiente, já foi criado um substituto sintético da substância. Cientistas da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, conseguiram fazer com que uma levedura produzisse uma substância chamada cis-abienol, que é bem semelhante ao âmbar-gris.

Por: Jetss