PUBLICIDADE

MODA

E a São Paulo Fashion Week chegou ao fim. Ontem, (17), a temporada se despediu com desfiles bem diferentes entre si, passando do vampiresco à moda festa e terminando num legítimo street wear. Confira aqui os destaques do quinto dia (por ordem de apresentação)!

  1. Ratier (15h – Sala Oca – Bienal)

Com inspiração na Romênia, a coleção assinada por Renato Ratier e Vivi Rivaben trouxe um estilo vampiresco com um toque muito grande de drama. As peças se assemelhavam à figurinos, mixando essa dramaticidade com um streetwear bastante urbano. Veludo, couro, parkas e a alfaiataria deram o tom perfeito aos looks gótico-esportivos, em forma de sobretudos e camisas de botão, sempre em tonalidades escuras.

Fotos: Francisco Cepeda

 

  1. A. Niemeyer (16h – Espaço Niemeyer – Bienal)

Última estreante da temporada, a grife assinada pelas estilistas Fernanda Niemeyer e Renata Alhadelff trouxe peças minimalistas e delicadas impecáveis, feitas à mão com técnicas bastante especiais em lã, algodão, linho e seda. Quase toda trabalhada no off white, as peças expressam uma elegância clean que não se importa em seguir as tendências frenéticas. A grife manteve uma linha confortável e feira para durar.

Fotos: Francisco Cepeda

  1. Sebrae Top 5 (17h – Sala Oca – Bienal)

A Sebrae Top 5 é uma iniciativa da empresa com o In-Mod e trouxe para a passarela quatro grandes marcas.

Adriano Martin, voltada para a moda festa, trouxe leveza e romantismo. Vestidos longos e fluidos deram uma delicadeza especial junto com aplicações de renda e transparência. Tons pastel foram predominantes, apesar de alguns pontos de preto.

A Green Co rejuvenesceu a passarela, com um certo minimalismo. Peças básicas, vestidos ajustados, regatas, camisas e saias traziam cortes assimétricos e estampas para a coleção, que é tanto feminina quanto masculina.

A coleção da grife Jardin combinou o clássico com as tendências de países orientais, como a Tailândia e o Vietnã. Chapéus cônicos e sapatos solados deram toques muito especiais para os looks.

E, por fim, a PH Praia desfilou tropicalismo e feminilidade. Biquínis, maiôs e saídas de praia estampadas chamaram a atenção, com algumas peças superiores ressaltando recortes no decote e/ou mangas longas.

Fotos: Francisco Cepeda

  1. Reserva (18h – Espaço Niemeyer – Bienal)

A grife de moda masculina trouxe o universo da rua, que já ficou evidente que é a forte tendência da temporada. O conceito oversized também esteve bastante presente. A alfaiataria teve diversos modos de uso, em linho ou sarja leve, os modelos estão mais soltos.

Fotos: Francisco Cepeda 

  1. Amapô (19h30min – Sala Oca – Bienal)

Com inspiração no universo circense, a linha assinada por Carô Gold e Pitty Taliani teve como intenção fazer uma crítica à crise brasileira, fazendo uma associação direta do circo com a vida difícil do povo brasileiro. O jeans foi a peça-chave da coleção. A filha de Carô Gold, Safira, desfilou e trouxe uma fofura ao desfile.

Fotos: Francisco Cepeda

  1. LAB (19h30min – Sala Oca – Bienal)

A coleção chamada Herança trouxe referências do samba, da cultura africana e da família. As peças foram construídas a partir das experiências de vida e da valorização que o trio formado pelos irmãos Emicida, Evandro Fióti e pelo estilista João Pimenta dá para estas coisas. Os looks exaltavam o samba de uma maneira diferente do comum, fugindo do estereótipo de malandro. Um bom exemplo são os moletons risca de giz e o look streetwear todo branco, feito o terno dos bambas ou roupa para dias sagrados.

Fotos: Francisco Cepeda