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Foto: divulgação

A fila de transplantes de órgãos coloca em ordem os pacientes que dependem de um transplante de órgão para sobreviver. O Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Portaria nº 2.926/2011 do Ministério da Saúde, estabeleceu o chamado “Sistema Nacional de Regulação do Acesso a Transplantes”, que regulamenta e desenvolve todas as ações relacionadas ao acesso e ao abastecimento de órgãos humanos para transplantes para as operações públicas das unidades de saúde.

Neste artigo, veremos como o sistema de filas de transplantes de órgãos é organizado no Brasil por meio do SUS, os critérios de compatibilidade dos pacientes e os diferentes fatores levados em consideração para a ordem de sua colocação na fila. Acompanhe mais detalhes a seguir:

Critérios de Compatibilidade

Para a realização do transplante de órgãos humanos, é necessário que exista uma compatibilidade entre paciente e doador, tanto no que se refere ao sistema imunológico quanto às características anatômicas dos órgãos. A compatibilidade dos pacientes na fila de transplante do SUS é verificada pela análise de sangue, ferramenta que permite identificar o tipo e a compatibilidade do receptor com o doador.

 

Além disso, alguns fatores são considerados para a análise da compatibilidade, tais como:

– Idade e sexo do receptor;

– Histórico médico (doenças pré-existentes, alergias);

– Tempo de espera na lista;

– Estado emocional e mental do doador e receptor.

Gravidade da doença

Outro fator considerado para a definição da ordem na fila de transplantes é a gravidade da doença que os pacientes possuem. Quanto maior a gravidade da doença, mais prioritário é o paciente na fila. Isto significa que aqueles cujas condições de saúde são consideradas mais graves, obtêm prioridade sobre os outros pacientes.

Portanto, a gravidade da doença que o paciente porta é um dos fatores que pesa para a colocação destes nos transplantes.

Critérios Técnicos

Além dos fatores já mencionados, existem critérios técnicos estabelecidos para a fila de transplantes de órgãos humanos. Estes critérios são estabelecidos com o objetivo de garantir que as operações de transplante sejam realizadas de forma segura e com sucesso.

Os principais critérios técnicos estabelecidos para a fila de transplantes de órgãos humanos são:

– Risco/cirurgia: quanto menor o risco e menor o tempo de cirurgia, maior a chance de sucesso;

– Qualidade do doador: a idade e a saúde do doador estão diretamente relacionadas com o sucesso do transplante;

– Tempo de espera: o tempo de espera do receptor na fila é um fator importante a ser considerado na definição da ordem dos transplantes.

 

O SUS possui um sistema de regulação do acesso a transplantes que padroniza e regulamenta todas as operações de transplantes de órgãos humanos realizadas nas unidades de saúde públicas brasileiras. Porém, se você é servidor público e tem dúvidas sobre o assunto ou está se sentindo prejudicado de alguma maneira, pode contar com o suporte de uma associação para servidores públicos para lhe fornecer maiores informações.

De maneira geral, os critérios de compatibilidade, a gravidade da doença e os critérios técnicos são fatores fundamentais para a definição da ordem de colocação dos pacientes na fila. Portanto, aqueles que possuem maior compatibilidade, maior gravidade de doença e cumprem os critérios técnicos, obtêm maior prioridade e são os primeiros a receber um transplante.

Acredite na medicina e procure se manter saudável e confiante, se você está na fila de transplante por um órgão. Se for necessário, peça ajuda ao médico. Existem vários recursos que ajudam quem depende de transplantes a encontrar suporte e informação e, quando você menos esperar, o seu telefone irá tocar e você será chamado para a tão sonhada cirurgia de transplante. Boa sorte.