O ator Paulo Gustavo, que nos deixou nessa semana, representando sua mãe D Herminia entre os filhos no filme Minha mãe é uma peça.

E foi no papel de uma mãe que ele se destacou, então achei que minha homenagem hoje poderia ser dupla. Minha coluna de hoje é dedicada a todas as mães do nosso país, mães da barriga, do coração, de criação, de adoção, da ficção e a ele, Paulo Gustavo que com sua arte, teve a sensibilidade de homenagear a todas as mães no papel de D. Herminia, papel criado e inspirado na sua própria mãe. E mãe é aquilo mesmo que ele retratou: ora carente, ora careta, ora atacada, ora protetora, ora sentida, ora amada, mas sempre uma leoa pronta a defender seus filhos, capaz de façanhas inimagináveis  para o bem estar deles. E é por isso que imaginamos a dor da D. Dea Lúcia , mãe do Paulo Gustavo e de todas as mães que perderam seus filhos, mas nem tudo é tão triste, que não tenha um lado lindo a ser exaltado. Hoje talvez a tristeza ainda seja muito grande, mas com o tempo dará lugar as lembranças doces, alegres e a um orgulho tão grande, de ter sido uma mãe tão maravilhosa, que foi a  inspiração necessária para que o talentoso filho, transformasse essa história e levasse multidões ao cinema, eternizando jargões como “Não sou mãe de todo mundo” ou “Não quero essa porta fechada” e tantos outros. Diante de tudo  hoje minha homenagem tem tom de conselho: Aproveitem esse Dia, lembrando que ser mãe é um dom divino, o dom de ter recebido do criador, a missão de educar, proteger, ensinar e guiar um outro ser,  que chega até nossas vidas das mais distintas formas, seja na barriga, seja numa cestinha, e que nós devemos cumprir,  da melhor forma que pudermos, porque só nosso pai eterno determinará por quanto tempo e por quantos desafios passaremos para cumpri-la. Sintam-se homenageadas, lembradas e amadas porque o maior amor nós é dado quando nos ensinam a amar alguém mais do que a nós mesmas, é isso é amor de mãe!