A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, foi alertada sobre o risco de visitar o presídio onde uma rebelião resultou com nove mortes no início do mês. Presando sua segurança, Carmen terminou sua viagem a Goiás sem comparecer ao Complexo Penal da Aparecida de Goiânia.

Sua visita a cidade contava com a ida à Colônia Agroindustrial, parte do Complexo de Aparecida, porém a decisão ocorreu após quatro horas de reunião com autoridades nesta segunda-feira (8).

Mudança

Em apenas cinco dias ocorreram três motins no Complexo, sendo dois na Colônia e um na Penitenciária. Durante o encontro da Ministra, foram anunciadas medidas a serem tomadas para reverter a situação. Entre elas estão um termo de cooperação entre o Conselho Nacional de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e mutirões para analisar todos os processos para verificar quais detentos já possuem direito de progressão de regime, diminuindo a superlotação nas unidades.

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