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Recentemente, o câncer de estômago tornou-se uma discussão recorrente na mídia. Após o falecimento da youtuber Nara Almeida, que utilizava as redes sociais para reforçar a conscientização a respeito dos cuidados com a saúde e a importância do diagnóstico precoce, o assunto tem crescido e cada vez mais pessoas estão buscando informações a respeito de exames e tratamentos.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de estômago é o terceiro de maior incidência entre os homens acima dos 50 anos e o quinto mais comum no Brasil. Também conhecido como câncer gástrico, o câncer de estômago se apresenta em 95% dos casos como adenocarcinoma, tumor originado em células que revestem a parte interna do órgão.

A doença pode se espalhar, invadindo outros órgãos, vasos linfáticos e linfonodos próximos. Existem outros tipos mais raros de câncer de estômago como o linfoma, o leiomiossarcoma e o tumor carcinoide.

Segundo especialista, a doença costuma acontecer de maneira muito lenta. “Raramente causa sintoma, e as alterações podem passar despercebidas ou até mesmo ser confundidas com outras doenças”, explica o oncologista. “No caso da Nara, o diagnóstico pode ter sido ainda mais difícil porque esta é uma doença rara entre as pessoas jovens”, finaliza.

Diagnóstico precoce é essencial
Por apresentar muitos sintomas inespecíficos, comuns a outras doenças, várias vezes o paciente demora a buscar apoio especializado. Entre os sinais do câncer de estômago estão perda de peso, cansaço, falta de apetite, náuseas e vômitos, sensação de má digestão, azia e desconforto abdominal persistente, sangramentos gástricos (mais incomuns), sangue nas fezes, fezes escuras, pastosas e com odor muito forte (indicativo da presença de sangue oculto).

Diante da suspeita de câncer de estômago, dois exames estão entre os mais frequentes para o diagnóstico da doença: modernamente se usa a endoscopia digestiva alta, porém ainda pode ser usada a radiografia do estômago com contraste.

A endoscopia permite a avaliação visual direta da lesão e a realização de biópsias para confirmação do diagnóstico por meio do exame anatomopatológico. Através da boca um tubo fino e flexível com uma câmera na ponta é conduzido até o órgão. O paciente é sedado para sentir menor desconforto, o exame é feito com o paciente dormindo algumas vezes. Já na radiografia, o médico analisa o filme radiográfico em busca por áreas anormais ou tumores.

Após a confirmação patológica da presença do tumor através do exame de biópsia, é importante que se façam os exames para estadiamento, ou seja, quantificar o tamanho da doença no corpo. “Estes exames podem variar, mas comumente incluem a tomografia computadorizada de abdômen e pelve, a radiografia simples (ou tomografia) de tórax e exames de sangue”, comenta o especialista.

Informações: Centro Paulista de Oncologia (CPO)
Foto: Pixabay


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