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Rio – Está repercutindo no mundo do samba a ideia apresentada por Gabriel David, filho de Anisio Abraão David, presidente de honra da Beija-Flor de Nilópolis, às escolas de samba em assembleia extraordinária da Liesa. Na proposta apresentada pelo herdeiro da Beija-Flor, o Carnaval passaria a ser gerido por Márcio Cunha, diretor de operações das últimas três edições do Rock in Rio.

“A proposta é assumir práticas para habilitar, tornar o Carnaval apto para receber patrocínios, além de ampliar a possibilidade de captação com outras ações. O Conselho da Liesa aprovou a ideia”, disse Márcio Cunha.

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Márcio disse que foi chamado para participar dos esforços de comercialização do Carnaval. Para cuidar do projeto de melhoria da gestão. “A gente procurou o Medina para ele ouvir a nossa ideia e contribuir com opiniões”. A ideia não é colocar a marca Rock in Rio no Carnaval, mas adotar o mesmo estilo profissional.

“Quem vai vender o Carnaval será a equipe que vendeu o Rock in Rio durante os últimos oito anos. Não apenas a figura do Márcio, mas mais de 10 pessoas que trabalharam diretamente nessa equipe com ele, além de outras pessoas que a gente trouxe do mercado de entretenimento e de vendas”, disse Gabriel David.

O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, disse desconhecer o projeto, que fora apresentado e aprovado pelas escolas na segunda-feira. “Se estão negando todo esse projeto eu pergunto: ‘porque o Márcio estaria na plenária da Liesa, um cara que não tem nada a ver com o Carnaval, o que ele estaria fazendo ali? Porque ele estaria presente em um lugar em que a própria assessoria de imprensa da Liesa não tem acesso?'”, questionou Gabriel.

A Riotur informou em nota que “isso é entre a produção do Rock in Rio e a Liesa”. O Rock in Rio explicou que não tem envolvimento ou negociação com a Liesa/Organização do Carnaval Carioca de 2019″.