A escola que fechou o último dia de desfile da Sapucaí fez sua crítica à política, e levou assuntos polêmicos como intolerância e corrupção para a avenida.
Última a cruzar a avenida, a escola optou por fazer um paralelo entre Frankstein, romance de Mary Shelley que completou 200 anos e as mazelas brasileiras.A partir do samba-enredo “Monstro é aquele que não sabe amar. Os Filhos Abandonados da Pátria que os Pariu”, a escola resgatou do romance, essencialmente o fato de Frankstein ser lançado à própria sorte depois de criado, para questionar quem são os abandonados dessa pátria, quem são os que abandonam os filhos à própria sorte?
A Beija-Flor também abordou temas como a violência no Rio de Janeiro, a morte de policiais, a intolerância religiosa e das torcidas de futebol. O carro “A Intolerância”, por exemplo, fez menção a questões como xenofobia, preconceito, discriminação, feminicídio, racismo, rancor e homofobia. A cantora Pabllo Vittar representou a luta contra a intolerância de gênero e Jojo Todynho a luta pela intolerância racial e xenofobia.
Fonte: Carta Capital
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