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Edição Mais Mais Mais

Jeniffer Setti (Foto Edu Rodrigues)

Por Bárbara Farias

Jeniffer Setti, de 30 anos, é a típica mulher do século 21. Ela desempenha inúmeros papéis na vida real tanto quanto seus irretocáveis trabalhos nas telas. Carioca, Jeniffer é atriz, empresária, influenciadora digital, casada, mãe de Guilherme, de 12 anos, e de Lucas, de 22. Este último é o seu sobrinho, mas ela o adotou como filho quando ele tinha apenas um ano de idade.

Jeniffer tem uma carreira bem-sucedida no teatro, na televisão e no cinema. Mas é nesta última, na sétima arte, que ela nutre sua grande paixão e tem a sua mais completa realização.

Em entrevista exclusiva para a Revista Mais Mais Mais, Jeniffer conta tudo sobre sua vida e carreira.

Jeniffer, você é empresária, diretora, atriz, esposa, mãe de dois meninos (Lucas e Guilherme) quais as idades dos meninos e como administrar tudo isto?

Administrar uma família com o trabalho é sempre muito difícil, mas a gente tem que se organizar e priorizar as tarefas. O meu filho tem 12 anos e o outro tem 22, que é meu sobrinho, filho do meu irmão que eu crio desde 1 anos de idade.

(Divulgação)

Quando decidiu ser atriz? Você já tinha o sonho de exercer esta profissão?

Atriz desde os 12 anos de idade. Comecei no grupo de teatro da escola, depois fiz teatro em Arthur Azevedo, teatro de arena, Martins Pena e Tablado. Aos 18 anos, eu me profissionalizei no Sated (Sindicato dos Artistas e Técnicos de Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo).

Você prefere atuar na TV, no cinema ou no teatro? Em qual dessas áreas você se sente mais realizada como atriz, você pode explorar mais o seu talento?

Eu gosto muito das três áreas, mas eu prefiro cinema. Acho que no cinema a gente tem a oportunidade de aprofundar mais a personagem. Eu gosto demais de cinema porque a gente tem a possibilidade de fazer várias coisas em período curto de tempo. Eu gosto mais do estudo do cinema, você contar uma história em duas horas. Eu também gosto muito do teatro, mas é um trabalho diferenciado. Eu também gosto de TV, mas cinema eu sou apaixonada.

(Divulgação)

A sua personagem Safira, em Os Dez Mandamentos (Record), foi o seu primeiro papel em novelas?

Antes da Safira, em “Os 10 Mandamentos^, eu fiz Inocência, na novela “Dona Xepa”; depois eu fiz uma protagonista coma Sarah Freire, uma personagem chamada Gabriela, que era uma grávida; fiz a Adriana, que era uma jornalista em “Pecado Mortal”, e depois fiz a Safira. Antes da Safira eu também fiz um seriado de humor na Globo, com a Heloisa Périssé. Eu fiz cinco personagens em grandes produções.

Você tem projetos ou convites para retornar às novelas? Quais e em quais emissoras?

Eu recebi um convite para uma novela, mas eu estava no meio de um outro trabalho na minha produtora e não pude aceitar, porque o projeto da produtora era mais importante naquele momento. Hoje, eu tenho um convite, mas eu não posso falar.

Fale sobre “O Diário de Carla”. Conte sobre sua experiência em atuar e ser roteirista deste média-metragem?

O média-metragem que eu fiz e escrevi foi muito importante na minha vida porque eu estava voltando do Japão. Eu fiquei seis anos no Japão e quando eu voltei ao Brasil fiquei um pouco perdida, e precisava voltar a trabalhar. Então, eu escrevi o média-metragem, montei um grupo de profissionais, rodei o média e o resultado foi maravilhoso. A minha atuação foi um trabalho aprofundado, tanto quanto a produção e roteiro, que era uma coisa que nunca tinha feito. Eu fui indicada por vários festivais como melhor atriz. Em dois festivais como melhor roteiro. Em São Paulo, o média foi exibido nos melhores cinemas de exibições de curta.

(Divulgação)

Fale sobre sua experiência na websérie Imaginário.

Imaginário foi a minha primeira websérie. Eu comecei a perceber como era importante levar a dramaturgia para o mundo digital. Ali eu comecei a trabalhar com o digital também. O personagem folclórico da sereia visto por um ângulo de suspense e terror. Poucas vezes eu vi uma maquiagem e caracterização tão bonitas. Eu demorei nove horas para me caracterizar e até hoje eu me lembro do quanto eu mergulhei nesse personagem por conta da caracterização.

Você foi indicada ao prêmio de melhor atriz de comédia pelo “Rio Web Fest” por seu trabalho no Canal “As Sirigaytas”, no Youtube. Como você se sente com essa indicação?

Essa indicação do prêmio de melhor atriz nesse festival do Rio de Janeiro foi muito importante para mim porque eu entrei de cabeça no humor, que foi uma coisa que sempre amei fazer. Eu não me achava engraçada, mas os meus personagens eram engraçados. Quando eu fui indicada como melhor atriz de humor, eu realmente decidi fazer humor que é o que eu amo. Então, acho que esse festival foi importante, essa indicação serviu para eu falar para mim mesma que é isso que eu quero e tenho que fazer e seguir.

Hoje, você também é uma influenciadora digital ou influencer, com mais de 609 mil seguidores no Instagram. O que a levou para a mídia social? Quando você sentiu a necessidade de migrar para esta área e por que?

Foi muito importante essa evolução do mundo digital para os atores. Eu vejo de uma forma muito positiva, que é uma ferramenta hoje, o Instagram, o Facebook, Youtube, de nós mostrarmos o nosso trabalho, independentemente, de termos oportunidades ou não. As redes sociais nos trazem a oportunidade de fazermos o momento. Então, é muito importante para a carreira do ator, sim. A necessidade de migrar foi com a demanda que os produtores de elenco, diretores, pediam um trabalho mais visto, mais divulgado. Então, eu vi que a divulgação nas mídias sociais é muito mais fácil. Migrei certa de que são ferramentas a favor da nossa carreira.

Além de atriz e influencer, você também é empresária e fundou a In Setti Cultural. O que a sua empresa oferece? Por que você decidiu empreender?

Quando eu saí da novela “Os Dez Mandamentos”, após dois anos, não tive o meu contrato renovado. Então, eu tive necessidade de me manter, de criar o meu sustento, então eu resolvi entrar de cabeça na produção de audiovisual, com um público mais infantil, oferecendo cursos de aprimoramento, com interpretação para TV e cinema, disponibilizamos coachs para as pessoas ensaiarem, tem o aluguel do espaço, além de nós produzirmos as nossas próprias webséries. Já produzimos duas, a última foi “Os Blogueiros”, e estamos preparando a próxima que é “Os Stalkers”, com participações especiais de pessoas já conhecidas no mercado.

Sendo essa mulher multitarefas e empreendedora, você se considera um modelo para inspirar outras mulheres num tempo em que se discute o empoderamento feminino?

Não é fácil hoje ter multitarefas, ainda mais com a tarefa mais importante de ser mãe, esposa, cuidar dos pais. Mas, eu me considero um modelo de mulher que tem independência financeira. No início nenhum empreendimento é fácil, temos que pular barreiras, ter paciência, mas quando o telefone toca a primeira vez e você tem o seu primeiro cliente, os horizontes se abrem, e a gente começa a ver por um ângulo de que vai dar certo. Foi aí que tomei coragem para expandir o meu negócio e me tornei autoconfiante para fazer o que eu quiser e sonhar cada vez mais alto.

Como surgiu a ideia de lançar seu filho Lucas (Mano Moreno ) na música?

O In Setti Cultural, depois que começou a produzir audiovisual, webséries, comerciais, eu fui produzir uma música para uma websérie. Ali eu comecei a perceber que tinha um outro mercado musical. Dali, começamos a fazer clipes. Como eu já tinha um talento em casa, eu resolvi pegar o Mano e fazer dele o nosso portfólio. E deu certo porque ele é supertalentoso, tem o Youtube bastante procurado, com bastante visualizações. Dele vieram mais três e nós conquistamos mais um mercado na empresa.  

Ping pong

Nome completo: Jeniffer Helena Gabi Leite de Oliveira

Idade: 30

Cidade natal: Rio de Janeiro

Signo: Sagitário

Um animal: Gato

Maior qualidade: otimista

Maior defeito: justiça

Uma música: Fly me to the moon (Frank Sinatra )

Uma viagem: Jalapão

Defina-se em uma palavra: perseverança