A nova onda global é repensar suas atitudes consumistas. Felizmente, o movimento tem aproximado cada vez mais pessoas de estilos de vida diferentes e mais conscientes. Como o minimalismo. E esse lifestyle chegou também para a área da decoração, em especial, no closet. Confira:
A ideia do closet mínimo prega que precisamos somente poucas e boas peças. O arquiteto Júnior Piacesi, que é especialista em projetos minimalistas, conta mais detalhes sobre esse guarda-roupa mais compacto. “O closet mínimo tem tudo que o closet de tamanho normal tem, porém em menor quantidade. Poucas gavetas, prateleiras e arara para roupas, além de uma única gaveta para sapatos. O estilo minimalista reduz também o custo. Com muito menos compartilhamento, a marcenaria tem um valor muito menor”, detalha Júnior.
O tamanho do closet em versão reduzida varia das necessidades e perfil de cada pessoa, mas, para não exagerar, ele tem uma dica: “É importante criar o hábito de se desfazer de uma peça antiga a cada peça nova adquirida. Assim, não haverá acúmulo de itens e o armário terá apenas o essencial”.
O closet mínimo ajuda as pessoas a serem consumidores mais conscientes, fugindo do consumismo desenfreado. “Quando o espaço é compacto, isso nos obriga a refletir melhor antes de comprar e automaticamente acumulamos menos objetos. Esse ato nos faz priorizar nossas experiências de vida em vez das coisas materiais e a pensar no próximo; doar mais”, explica o arquiteto, lembrando que no inverno as doações de roupas são ainda mais necessárias.
De acordo com Júnior, o conceito minimalista de uma forma geral tem tido grande aceitação. “Os jovens, especialmente, estão aderindo a essa ideia. Portanto, não só o closet, como toda a casa vem se tornando mais compacta. Isso significa que as pessoas estão priorizando a qualidade e durabilidade de peças e objetos. Logo, são capazes de gastar mais com amigos, viagens, saúde e tantas outras coisas na busca de qualidade de vida”, finaliza.
Foto: Gustavo Xavier