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Por Juliana Moraes
Branco, ao leite, meio amargo, com nozes ou cookie. Seja qual for o sabor, quem não ama chocolate? Derivado do cacau e os primeiros vestígios da descoberta do chocolate são de 1.500 a.C., e vêm da civilização Olmeca, povo que habitava o México naquele período.
Atualmente, o Brasil é o maior produtor de cacau da América Latina, pois nas terras brasileiras, foi descoberto o local ideal para seu cultivo.
Ainda com resquícios da Páscoa na geladeira, é preciso ficar atento a alguns cuidados do doce mais querido entre adultos e crianças. Como qualquer alimento, o chocolate apresenta benefícios e malefícios, por isso, em entrevista à Mais Influente, a Nutricionista Fernanda Garcia fala sobre os tipos de chocolates, quais são os mais benéficos e em qual quantidade consumir.
A nutricionista afirma que o chocolate é um alimento que traz benefícios à saúde, porém, seu consumo deve ser controlado. “É importante ficar atento aos rótulos e a composição nutricional presente nas embalagens. Não deve ultrapassar 30 gramas por dia”.
Fernanda explica que o chocolate amargo é o que possui maiores benefícios, por ter uma quantidade maior de cacau. “Os benefícios do chocolate, estão nos polifenóis do cacau, rico em antioxidantes, reduz o risco de doenças do coração, diminui o colesterol, a pressão arterial e atividade anti-inflamatória”.
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Entendeu, né? Quanto mais cacau, melhor! “O teor de cacau no chocolate deve ser no mínimo 25%, o que é muito pouco. Então, opte pela opção com maior porcentagem”, diz a nutricionista.
Mas qual o melhor ou pior? Deve haver critério no consumo? Fernanda diz que isso é essencial e, quanto mais amargo o chocolate, maior a quantidade de flavonóides e menor o valor calórico. “Chocolate ao leite e branco tem menos cacau e são ricos em gordura saturada e açúcar. Se você não precisa restringir o açúcar, evitar o consumo do chocolate dietético, estes não apresentam açúcar na formulação mas, muitas vezes, a quantidade de gordura e calorias é superior ao produto tradicional”, explica. Ou seja, você estará comendo um chocolate com mais gordura.
Para pessoas diabéticas, a nutricionista alerta que a versão diet é a essencial, mas sendo consumida sem exageros, com moderação.
Na hora de comprar o chocolate, Fernanda aponta que é importante ficar atento aos rótulos e a composição nutricional presente nas embalagens, quanto menor a lista de ingredientes, melhor o produto. Evite o açúcar como primeiro ingrediente. “Procure um chocolate que inicie por massa de cacau ou cacau, isso significa que terá um ingrediente a base de cacau em maior quantidade ao invés do açúcar. A melhor opção será o chocolate que usa apenas a manteiga de cacau como fonte de gordura, por ter uma melhor qualidade”. Além disso, ela explica que o melhor a se fazer é evitar gordura trans, gordura anidra do leite, gordura vegetal, gordura da manteiga e gordura láctea.
“Curta seus chocolates e com moderação. Coma saboreando, sem culpa e devagar”, finaliza Fernanda.