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Elas deixaram tudo para trás. Família, amigos, pertences, casa. Dor, separação, é repleto de histórias tristes o caminho percorrido por refugiados até um lugar seguro.

A jornalista Ana Cristina Pereira, do HuffPost Brasil entrevistou mães refugiadas que estão vivendo no Distrito Federal e recolheu muitas histórias.

“Para não morrer, tive que fugir, deixando meus cinco filhos. Fiquei três anos sem vê-los”, conta Cecile, 43 anos, viúva, refugiada da República dos Camarões, em Brasília há um ano.

Depois de passar por muitas dificuldades até chegar ao Brasil, em maio de 2017, ela conseguiu trazer os cinco filhos para a Brasília.

E foi então que a jornalista a encontrou pela primeira vez, na inauguração do ateliê Mulheres que Inspiram o Mundo, na Asa Norte, criado com apoio do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) e Coletivo Bambuo.

Cecília é apenas uma de cerca de 230 refugiados que vivem atualmente no DF, segundo o Comitê Nacional de Refugiados (Conare), órgão interministerial presidido pelo Ministério da Justiça. São 22,5 milhões de refugiados no mundo, sendo cerca de 10,5 mil no Brasil.

Muitas mulheres refugiadas ainda lutam e sonham em rever seus filhos. Sem contar com a dificuldade que muitos enfrentam em conseguir emprego no país. Alguns ainda enfrentam ainda mais desafios por não falar a língua local, que no caso do Brasil, seria o português.

Dados

Dados divulgados em 20 de junho, dia em que se comemora o Dia Mundial do Refugiado, mostram que até o final de 2016 havia cerca de 65 milhões de pessoas vivendo fora de seus locais de origem, em virtude de algum tipo de conflito. Do total, 22,5 milhões são refugiados, número mais alto de todos os tempos, segundo a Agência da ONU para Refugiados (Acnur).

 

Fonte: HuffPost Brasil

Foto: Reprodução