Rachel Toyama, fundadora do Paraíso Feminino, primeiro buscador de moda exclusivamente para mulheres, compartilha seu olhar sobre a edição 44 do SPFW: “O SPFW nunca foi tão brasileiro: o que vimos foram as grifes deixando um pouco as tendências internacionais de lado para desfilar nas passarelas uma moda mais autoral, mais focada no público nacional”, explica Rachel, que também é consultora de estilo.
O DNA de um Brasil real esteve fortemente representado, tanto nas estampas, quanto literalmente nas passarelas. Foi o caso da TIG, que desfilou uma coleção com estampas inspirada no Rio de Janeiro, ou nas brasileiras que Glória Coelho convidou para representar mulheres reais na passarela. “Sem falar na Lab, marca criada pelos irmãos Emicida e Evandro Fiót, que literalmente cantou na catwalk a problemática de muitos brasileiros muito bem representada na marca não só pelas roupas e também pelo casting de modelos negros e plus size”, lembra a empresária.
Segundo Rachel, mais uma temporada está aí para provar a influência do streetwear, mostrando que a moda faz as ruas, mas as ruas também fazem a moda, o que ficou claro no stylist de Samuel Cirnansck ao misturar vestidos de festa com jeans, ou na coleção de Juliana Jabour, que combinou amplos moletons com a delicadeza de tules e transparências. Ela enfatiza: “em resumo, a moda vem se mostrando cada vez mais democrática, diversificada e de nicho, permitindo que cada mulher siga seu próprio estilo.
Seguindo essa temática, o Paraíso Feminino tem como foco reunir a maior quantidade de lojas e marcas em seu buscador, para que cada usuária encontre os melhores produtos, que sejam perfeitos para seu estilo seja qual for a ocasião. Pensando no “see now, buy now”, buscamos trazer para nosso site a última moda das passarelas, como é o caso do e-commerce da grife Patbo que acaba de inaugurar na SPFW sua loja virtual e que já pode ser encontrada no Paraíso Feminino”, enfatiza Rachel.
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