No final do ano passado a Pantone divulgou a cor que seria tendência em 2019. O “Living Coral”, foi a escolhida, com mais alguns tons complementares, como verde e vermelho.
A empresa é conhecida pelas sua paleta, muito usada na industria gráfica. Anualmente eles fazem diversas pesquisas envolvendo fatores culturais para descobrir qual a tonalidade ideal daquele período, pensando sempre no lado energizante, sociável e espirituoso.
foto: divulgação
Porém, o empreendedor Wendell Toledo, apareceu com uma nova proposta. Criador da Artluv, art-tech uma plataforma que conecta artistas aos amantes de arte, ele resolveu fazer uma pesquisa em cima da tendência coral e teve a ideia de propor a anti-cor do ano.
“Trabalhando diariamente com arte, criação, marketing e dados, percebi que esse mercado em específico possui como dois de seus pilares a criatividade e o comportamento do usuário. Unindo esses pontos e curioso pela resposta, desenvolvi um estudo para descobrir a anti-cor do ano”, comenta ele.
A cor escolhida foi o turquesa! “Utilizando a teoria de cores contrárias, chegamos a uma cor que mescla ciano e verde, quando se fala de escala de impressão; e verde e azul, quando se fala de escalas para telas ou meios digitais. O resultado foi um tom puxado para o turquesa, o mesmo utilizado pela própria Pantone como pano de fundo na divulgação da Living Coral“, explica Wendell. Obra Coexistência do artista Bruno Portella
O criador da nova ideia, deixa claro que essa campanha não serve para questionar o trabalho da empresa responsável pela escolha da cor do ano. Sua proposta é gerar uma reflexão sobre o quanto essas tendências podem interferir em nossas escolhas.
“Nós seguimos o conceito de que é possível se inspirar no que vem de fora, mas as nossas escolhas devem se basear no que vem de dentro. Trabalharemos com a anti-cor em conjunto com a escolhida pela Pantone. Somos livres para criar, propor o oposto, ousar e arriscar romper os padrões”, finaliza Wendell.