Conforto aliado com liberdade, tecnologia e funcionalidade, assim serão as residências após o fim da pandemia. Quem alerta sobre a nova macrotendência é a arquiteta Kivia Costa. Segundo ela, a tendência ressurgiu com o chamado “novo normal” e gerou um impacto muito grande no setor imobiliário, onde a busca por imóveis maiores e a predileção por casas se tornou comum. “As pessoas estão mais tempo em casa, e não é só isso, passaram também a exercer suas atividades, como trabalho e estudo, em suas residências. Com isso, a demanda por mais conforto e funcionalidade vem crescendo cada vez mais”.
O conceito Cocooning nasceu nos anos 80 nos Estados Unidos, criado por Faith Popcorn e tinha um sentido de “encasulamento” e traduzia o receito dos americanos em meio a Guerra Fria em frequentar lugares públicos como bares, restaurantes e lojas e levaram o lazer e a diversão para dentro de casa.
A pandemia mudou nosso jeito de nos relacionar, de estudar, trabalhar, consumir e com certeza também vai mudar a relação das famílias com seus lares. De acordo com a arquiteta Graziela Costa, grande parte dos projetos hoje é para adequação de espaços para torná-los mais aconchegantes. “Quando você fica muito tempo em casa, surge a necessidade de tornar isso prazeroso para você e para toda família. Seja uma mudança de cores das paredes, de móveis ou até mesmo um jardim vertical, tudo isso contribui para a otimização desses ambientes”, declara a especialista.