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Sylvia de Castro

Por: Sylvia de Castro

Colaboração: Amaro Leandro

O XV RioHarpFestival, parte do Música no Museu, começa hoje, 1º de agosto e termina no dia 31. Desta vez, totalmente virtual, com atrações do mundo todo e, claro, os principais nomes da harpa nacional. O festival está completando 15 anos, colocou o Rio de Janeiro ao longo desses anos no circuito mundial das harpas e entre as novidades desta temporada estão a harpista Claire Le Fur, que filmou apresentações de harpas no fundo do mar do Caribe; e Jacques Vandelvede, da Bélgica, tocando em uma harpa dupla.

Claire Le Fur
Jana Bouskowá

Duo Santoro reabre a Sala Cecília Meireles

Uma das mais tradicionais salas de concertos de País, reconhecida por sua acústica impecável, a Sala Cecília Meireles retoma sua consagrada agenda de concertos, tão aguardada desde a interrupção das atividades por conta do novo coronavírus, estreando a programação #saladigital neste sábado. O prestigiado Duo Santoro, formado pelos gêmeos violoncelistas que também integram a OSB e a Orquestra da UFRJ, fará o concerto de reabertura, sem a participação da plateia e com transmissão por streaming no Youtube da Sala e também pela Rádio MEC. Único duo de violoncelos em atividade permanente no Brasil, o Duo Santoro estreou em 1990 e já se apresentou nas principais salas de concerto de todo o País e também no Carnegie Hall de Nova York, na Argentina e na República Dominicana.

Além dos irmãos reunirem no mesmo palco o patriarca Sandrino Santoro (contrabaixista), vão se apresentar também seus pequenos filhos violonistas Pedro e Marcela e a percussionista Ana Letícia Barros, mulher de Paulo Santoro. Ou seja, um grande encontro em família, com apresentação de Tim Rescala e Betina Fonseca. Ao longo de toda a programação #saladigital, serão arrecadadas doações para o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos do Rio de Janeiro, SATED-RJ, que auxilia profissionais de teatro e música duramente atingidos pela interrupção de concertos, óperas e peças teatrais durante a pandemia.

Foto: Stefano Aguiar

Como habitar o presente?

A galeria Simone Cadinelli, de Ipanema, abriu a exposição virtual Como habitar o presente? Ato 1 – É tudo nevoeiro codificado, com curadoria de Érica Nascimento. A expo vai permanecer aberta até o dia 22.

Fotos: Cristina Granato.

Simone Cadinelli
Aslan Cabral, É tudo stories / dark social feelings
PV Dias, Embaixo da Escola

Live não tem idade

Nelson Sargento, a mais alta patente do samba, presidente da Estação Primeira de Mangueira, comemorou seus 96 anos com live e direito a hino de seu clube, o Vasco da Gama, provando que aderir a um novo estilo de vida não tem idade. O grupo Saracutiando fez show na janela do prédio onde ele mora, cantando sambas marcantes de Nelson, como “Encanto de Passagem”, “Primavera” e “Deixa”. Semana que vem, Sargento recebe homenagem da ALERJ e da Câmara de Vereadores do Rio.

Moda sustentável 1

Tereza Barros Franco, dona do Chez Brezzar, preocupada com a sustentabilidade e na luta em prol do nosso planeta, muito de acordo com os tempos que vivemos, mostra como uma única calça pode criar vários looks super charmosos.

Moda sustentável 2

Com a preocupação em criar um mundo melhor, a Monthal aposta no upcycling – processo que transforma resíduos ou peças já sem utilização em novos materiais ou produtos. Com o projeto Reboard, que tem o apoio da Rhodia, a marca transforma resíduos de tecidos e peças descartadas em acessórios como anéis, armação de óculos, pulseiras e até objetos de design como porta-copos, bancos e mesas. Eleonora Erthal, diretora criativa da marca, participa do projeto Procompi em parceria com a empresa Zoia de acessórios contemporâneos.

“Reunidas por iniciativas inovadoras na prática de uma moda cada vez mais sustentável, desenvolvemos juntas a coleção Tangram Colab, um kit de moda sustentável composto por sete peças de roupas e sete peças de acessórios que se conectam”. Uma nova forma de estar na moda, disseminando um pensamento de consumo consciente. Nesta primeira edição da parceria, os acessórios da Zoia foram desenvolvidos com a cerâmica plástica reciclada da marca e com aparas de tecidos sintéticos da Monthal. Já as peças da Monthal foram produzidas com algodão sustentável e tingimento natural. “Outro projeto em que estamos apostando é o Monthal Lúdica, que reaproveita as sobras de tecidos para criar fantoches que são distribuídos em escolas públicas. Além de projeto social com Ongs da região de Friburgo, onde fica a fábrica, ajudando na confecção artesanal  de clutchs e nécessaires  com restos de tecidos biodegradáveis.”

Quer tomar café com um gato?

A arquiteta Giovanna Molinaro sempre adorou gatos. Numa viagem ao Japão conheceu as cafeterias que permitem gatos convivendo com os clientes e resolveu trazer a ideia para o Rio, e acaba de inaugurar o primeiro CatCafé da Cidade, numa casa tombada pelo IPHAN, na Rua das Palmeiras, em Botafogo, decorada com muito charme. Dividida em duas áreas, uma dedicada à cafeteria e outra as felinos, tem local para os frequentadores trabalharem em seus computadores. No cardápio, tudo lembra gatos, como biscoitos em forma de carinha de gato, brownies com as patinhas, além de opções veganas e delícias para a garotada. Xícaras e canecas são costumizadas com orelhas de gato. E tem mais: quem quiser ainda pode sair com um gatinho do café. Se se interessar por um dos moradores, é só entrar em contato com a instituição Bigodes do Bunker para se candidatar à adoção. Os gatinhos adotados e seus novos donos vão compor uma galeria de fotos na parede do café.