O Monumento ganhou a cor lilás, na noite do dia 11 de março, para receber um ato em homenagem às mulheres, como parte da programação para celebrar o mês dedicado às lutas e às conquistas femininas. Organizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH), o evento foi realizado aos pés do Cristo Redentor e teve início com as boas vindas do reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo. Após a celebração, a secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Fernanda Titonel, e a subsecretária de Estado de Políticas para Mulheres, Camila Rodrigues, acenderam as luzes que iluminaram o Cristo Redentor de lilás, a cor do movimento em defesa das mulheres. A mestre de cerimônia convidada para conduzir o evento foi a apresentadora, colunista e empresária Gardênia Cavalcanti.
Padre Omar destacou que, como disse o Papa Francisco em uma Audiência Geral, não é possível compreender a mulher como todos os outros seres vivos, pois elas trazem algo sem o qual o mundo não seria o mesmo. “Certa vez, o Papa Francisco disse que, para entender a mulher, antes é necessário sonhá-la. Isso porque elas são um grande dom de Deus na história da criação. A mulher traz uma riqueza que o homem e toda a criação não têm. Ela traz harmonia ao mundo, com um jeito único que nos ensina a amar com ternura e que faz do mundo um lugar mais bonito. Mais do que parabenizá-las, vamos valorizá-las”, afirma o reitor do Santuário Cristo Redentor.
Para Fernanda Titonel, a celebração aos pés do Cristo Redentor, um ícone do Rio de Janeiro conhecido internacionalmente, chama a atenção do mundo para a necessidade de promover a cultura da não-violência contra as mulheres. “No Estado do Rio de Janeiro, infelizmente, houve um
aumento de registros de casos de violência contra a mulher entre 2018 e 2019. Junto às Secretarias da Polícia Civil e Polícia Militar, nossa Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos tem trabalhado para fortalecer cada vez mais nossas políticas públicas para o enfrentamento à questão da violência e à prevenção de feminicídios”, disse a secretária. Em 2019, foram registrados mais de 3 mil atendimentos na rede de proteção a mulheres em situação de violência em todo o Estado do Rio de Janeiro. A SEDSODH mantém três centros de atendimento (Ciam/Ceam) para oferecer apoio psicológico, social e jurídico às vítimas, além de dois abrigos para aquelas que precisam se afastar de seus agressores.
