O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na última sexta-feira emergência nacional devido ao rápido avanço da pandemia de coronavírus, abrindo as portas para mais ajuda federal para combater a doença no país.
Até o momento, os Estados Unidos registram 1.268 casos, segundo o mapeamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, e 33 mortes. O anúncio se deu em uma entrevista coletiva à imprensa. Com a declaração, cerca de 50 bilhões de dólares em recursos serão liberados para a assistência contra a epidemia.
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Durante a coletiva, o americano falou, ainda, que não está com nenhum sintoma associado ao coronavírus, apesar do contato com o chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo federal, Fábio Wajngarten, durante a viagem oficial do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos.
Disse, ainda, que teve uma reunião “fantástica” com Bolsonaro e lembrou que o teste do mandatário brasileiro deu negativo para a contaminação com a doença.Trump e sua equipe informaram ainda que o Google tem ajudado no desenvolvimento de um site para testes. Na página, os americanos poderão responder a questões e, se forem considerados casos que devem fazer o exame, orientados sobre onde podem ir para isso. O presidente disse que a nova abordagem com relação aos testes deve ajudar no combate ao problema. “O coronavírus vai passar e emergiremos ainda mais fortes”, afirmou o presidente.
Trump estava sob pressão para que declarasse estado de emergência sob a lei de 1988, que permite que a Federal Emergency Management Agency (FEMA) forneça fundos para governos estaduais e municipais, além de equipes de suporte. A medida raramente é utilizada. O ex-presidente Bill Clinton, em 2000, declarou tal emergência para o vírus do Nilo Ocidental.