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DOSSIÊ

Em tempos de automatização de tudo o que é serviço, um atendimento realizado em Belo Horizonte (MG) mostra o quanto é importante a interação de pessoa para pessoa.

O cliente Flávio Luís não estava conseguindo manusear uma caixa de som da Obabox, pois tem deficiência visual. Ao telefonar para o setor de pós-venda da loja, ele foi atendido pela funcionária Fernanda Oliveira.

Fernanda leu todos os pontos do manual em que o Flávio tinha dúvidas. E o mais sensacional: ela não sabia que ele é cego. Fernanda fez a leitura independentemente da deficiência do cliente! Ela só descobriu que Flávio é cego no final da ligação. 

Foi mais de uma hora de atendimento e, entre as dúvidas sobre o equipamento, Flávio falou sobre a história dele, onde morava, sobre a família, e Fernanda correspondeu falando um pouco sobre a sua vida também. Ainda teve tempo para conversar sobre crianças, comportamento, tecnologias, a cidade de BH…

“Foi um prazer enorme ser atendido por ela. Gostei demais, ela foi muito educada, esclareceu tudo o que eu perguntei”, disse o cliente.

“Nós temos como maior objetivo encantar os nossos clientes, e para isso  temos liberdade para conduzir a ligação de forma humanizada, sem script.  Esse modelo de atendimento é ótimo porque cria empatia, tratamos nossos clientes como se fossem nossos amigos. Te confesso que nesse atendimento foi o Flávio quem me encantou. O que era só uma ligação sobre dúvidas de aparelho se tornou uma lição de vida para todos lá do pós-vendas. Aprendemos muito com os nossos clientes”, lembra a atendente. 

Atendimento aconteceu no Dia Nacional do Cego

Essa história aconteceu no dia 13 de dezembro do ano passado, Dia Nacional do Deficiente Visual. Fernanda não tinha conhecimento da data, muito menos de que quem estava do outro lado da linha é cego, até que Flávio revelou, no final da ligação.

“Quando achei que estávamos encerrando a ligação ele disse que aquele era o dia dele. Perguntei se era aniversário e ele disse que era o dia do deficiente visual. Fiquei boquiaberta porque em nenhum momento imaginei que ele não enxergava”, relatou.

Além de ler as instruções do manual, Fernanda deu dicas de como usar o produto porque ela tem uma caixinha de som igual. E, mais do que isso, ela se comprometeu em fazer testes com o aparelho para tirar mais dúvidas do cliente.

Caixa de som comprada por cliente cego que passou mais de uma hora recebendo atendimento por telefone de atendente que leu o manual do equipamento

Flávio queria usar caixa de som para fazer a Festa de Réveillon da família. Foto: Marketing/Obabox

Flávio é músico, ganhou a caixa de presente de um amigo, e estava querendo conectar a caixa de som a outro aparelho para plugar o violão e o microfone e fazer uma festa em casa no Réveillon. O atendimento da Fernanda ajudou o cliente a realizar esse momento especial para a família e amigos.

Boa, Fernanda!!!!!

As informações são do Razões para Acreditar.