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Marcelo Yuka faleceu na madrugada deste sábado (19 de janeiro). Desde o dia 4 de janeiro, o músico estava em coma induzido no hospital Quinta D’Or, em São Caetano. A causa foi decorrente de um um acidente vascular cerebral (AVC).

Com 53 anos de idade, Marcelo sempre lutou pela vida. Além de baterista e compositor, era ativista, o que sempre procurava refletir em suas letras. Em 1993, fundou a banda O Rappa, onde ficou até 2001, um pouco depois de sofrer um acidente grave.

foto: divulgação

Em novembro de 2000, Yuka ficou paraplégico após ser baleado nove vezes por tentar proteger uma mulher que estava sendo assaltada. Mesmo com vários problemas de saúde, ele permaneceu no Rappa, e dizia que havia sido tirado da banda, por ganância e poder.

O acidente o impossibilitou de continuar tocando bateria, com isso Marcelo se dedicou a composição. Suas músicas falavam sobre desigualdade social, racismo e questões do dia a dia da sociedade brasileira.

foto: divulgação

Com suas poesias cantadas, consegui levar o ativismo ao ouvido do povo, e fazer dele um sucesso. Ele chegou a fundar a banda F.U.R.T.O (Frente Urbana de Trabalhos Organizados) e com ela conseguiu construir uma ONG que apoiava pesquisas com células-tronco.

A história de Marcelo foi tão marcante que foi retratada no filme No Caminho Das Setas, da diretora Daniela Broitman. Sua genialidade chegou até a atingir as bibliotecas, com o livro Não Se Preocupe Comigo, do qual Yuka tinha muito orgulho

É com suas letras, como Minha alma (a paz que eu não quero), que Marcelo deixa sua marca nesse país.

//www.youtube.com/watch?v=vF1Ad3hrdzY