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Os recém-nascidos dormem muito durante os primeiros meses, mas não necessariamente em períodos uniformes. Na verdade, é comum que o sono dos pequenos dure apenas três ou quatro horas seguidas, e que não consigam permanecer mais de duas horas acordados, por vez.

Nessa fase, é mais difícil estabelecer uma rotina, pois o sono do bebê é regulado pela alimentação, saciedade e trocas de fralda, e não pela diferenciação do período diurno e noturno. As crianças que são alimentadas com leite materno acordam aproximadamente a cada duas horas enquanto as outras costumam despertar a cada quatro horas.

De acordo com a consultora do ssono da Duoflex, Renata Federighi, a partir do quinto mês de vida é possível iniciar hábitos mais regulares de sono. “Nessa idade, a criança começa a produzir melatonina, e conforme vão crescendo, os blocos de sono vão ficando maiores”, explica.

“Para estabelecer essa regularidade é preciso ensinar a diferença entre dia e noite. Deixar a luz natural entrar no ambiente enquanto o bebê dorme durante o dia e escurecer o ambiente a noite”, orienta a especialista. De acordo com uma pesquisa realizada pela National Sleep Foundation, quanto maior a idade, menos horas de sono são necessárias. Até 3 meses, de 11 a 19 horas; de 4 a 11 meses, 10 a 18 horas; entre 1 e 2 anos, de 9 a 16 horas; e de 3 a 5 anos, 8 a 14 horas.

E quando introduzir o travesseiro? Segundo especialistas, nos primeiros meses de vida não há necessidade de colocar um travesseiro no berço, sendo mais indicado dormir de barriga para cima em uma superfície plana e macia, acomodando bem a coluninha. “Porém, a partir dos seis meses* o bebê já pode começar a usar um travesseirinho bem baixinho e macio apenas para apoiar a cabeça e evitar deformações, como é o caso do modelo Antissufocante, que também possui furos que permitem a passagem de ar, reduzido o risco de asfixia. A partir de 1 ano*, o bebê já começa a apresentar os ombros mais largos do que a cabeça, forçando o pescoço quando ele dorme de lado, principalmente. Portanto, ao notar que o pescoço do bebê está inclinado para baixo, é hora de usar um travesseirinho um pouco mais alto, que possa preencher o espaço existente entre a sua cabecinha e o colchão. Assim, a coluna permanecerá alinhada e as vias respiratórias livres”, complementa Renata.

(*) A idade exata pode variar de criança para criança. Na dúvida, a orientação é consultar sempre o pediatra.

Foto: Unsplash