Preocupação comum entre muitas mulheres: a queda de cabelo em excesso pode ter origens diversas. Mas, engana-se quem acha que é um problema de má circulação, folículos entupidos ou lavagem excessiva do cabelo. As causas são outras! Fatores genéticos, alterações hormonais, estresse, alimentação inadequada, e até mesmo excesso de química são alguns dos exemplos que levam a uma alteração do ciclo normal do cabelo.
Uma das causas mais comuns, é a alopecia androgenética feminina – popularmente chamada de calvície. Como o próprio nome fala, é uma doença genética que tem como característica o afinamento progressivo dos fios que, em determinado momento, param de crescer completamente. É originada pela hipersensibilidade de receptores do couro cabeludo aos hormônios androgênios, como a testosterona.
Há também certas doenças dermatológicas que resultam em um cenário parecido. “É o caso da alopecia areata, uma condição autoimune que ataca o folículo piloso, destruindo-o. Caracteriza-se pela perda de cabelo em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo, chegando até a sua perda total”, explica o Dr. Anderson Zei Damasceno.
Além disso, processos irritativos, inflamatórios ou infecciosos do couro cabeludo poderão desencadear o processo de perda do cabelo. “Assim, o excesso de químicos, tinturas, secadores e traumas resultarão em maior perda de fios”, explica o médico. De acordo com Dr. Zei, o estresse é outro fator que influencia. “Neste quadro, a pessoa libera substâncias mediadoras químicas que alteram os ciclos hormonais, levando ou desencadeando a perda capilar”, afirma ele. “Uma alimentação pobre em vitaminas e nutrientes também pode comprometer a saúde dos fios. É o caso da falta de ferro e vitamina A no organismo”, complementa ele.
E como o tratamento deve ser feito?
Hoje, existem inúmeras possibilidades! Tratamentos com laser capilar, aplicações de medicamentos no couro cabeludo (drug delivery) com microagulhamento ou laser, uso de medicamentos tópicos, reeducação alimentar e transplante de cabelo são alguns dos procedimentos disponíveis. Mas, antes de mais nada, é necessário realizar um diagnóstico e identificar a real causa do problema.
Informações: Dr. Anderson Zei Damasceno, Clínica Visia
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