Por todo o mundo as mulheres sairão em protesto neste final de semana. Será a segunda edução do Women’s March. Em Washington DC a marcha deve seguir em direção à Casa Branca. A ação ocorre em um momento em que o movimento feminista ganhou mais frentes de reivindicações.O movimento tomou as ruas pela primeira vez após um dia da posse de Donald Trump, em janeiro de 2017 e se tornou a maior mobilização da história americana com mais de 3,3 milhões de participantes. Agora, a pauta cresceu e o movimento atinge não apenas Estados Unidos e Brasil, como Zâmbia e Austrália, que também devem receber a marcha neste final de semana.
A primeira Women’s March mostrou como a luta de mulheres ganhou as massas e como mulheres que antes não estavam tão engajadas começaram a ter mais noção da necessidade de atuar civicamente por seus direitos. Mais de 600 marchas ganharam o mundo e a expectativa é de que o número de protestos cresça este ano com foco ao incentivo da participação de mulheres na política, inclusive entrando na disputa por cargos em eleições.
Resistência feminina a Trump
Ele foi o presidente a nomear maior número de homens no Executivo nas últimas décadas, como consequência, as mulheres sofrem com medidas como: o acesso grátis a contraceptivos no sistema de saúde foi limitado, elas precisam reunir mais provas para denunciar casos de assédio em universidades, entre outros.
Fonte: Exame
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