Por Denise Prado
Fim de semana assim prolongado me inspira a ficar na quietude, ficar comigo mesma e aproveitar para fazer coisas que normalmente não faço e coloco a culpa no tempo. E já que o tempo estava a meu favor, fiquei quieta e resolvi mergulhar no silêncio e na reflexão.
Mergulhei no querido Dalai Lama que me ensina a compaixão e o amor, cuidei das plantinhas e da renovação energética do meu templo, sim, somos um templo, e devemos cuidar para que esse templo seja diariamente limpo, fique claro e iluminado.
Mas em um determinado momento me rendi e fui atrás de filmes que possivelmente poderiam me interessar. Eis que me aprecem duas ofertas Mulher Maravilha e Rei Arthur, ambos são filmes que normalmente não chamariam a minha atenção, mas por algum motivo me vi curiosa e optei primeiramente pela Mulher Maravilha. Alguém já assistiu a esse filme? Eu não tinha ideia do que ia ver, me deixei levar e fui me surpreendendo, não só com os efeitos especiais, mas principalmente por como a história do surgimento da Mulher Maravilha era contada.Uma história onde a Mulher é engrandecida por Zeus, onde a mulher é mostrada como a guerreira que verdadeiramente é, a mulher que luta, que protege, que cuida, que cede, que ama e se atira nesse amor, percebendo que só através dele pode mudar a humanidade.
Não posso contar o filme, pois o que quero aqui é despertar a curiosidade de quem não assistiu, e muitas vezes por puro pré-conceito, e para quem já assistiu saber se viu com o mesmo olhar que eu. Mas de uma coisa eu tenho certeza. O filme nos leva há uma viagem incrível pelo poder feminino e sagrado. Somos aquelas mulheres todos os dias, com as nossas tarefas múltiplas.
Somos convidadas a nos retirarmos, duvidam da nossa capacidade de entendimento quando imaginam que estão falando em uma linguagem que não podemos compreender e compreendemos muitas formas de comunicação, protegemos diariamente as pessoas que amamos dando cambalhotas para driblar tristezas e fragilidades, enfrentamos o perigo e ficamos gigantes e fortes quando mexem com nossos entes queridos, sofremos mas deixamos os filhos partirem para o desconhecido, pois sabemos que eles precisam crescer e fazer suas próprias histórias, mas deixamos claro que estaremos sempre ali, vigiando e de braços abertos. Desdobramos-nos em vários personagens para no fim sermos apenas a Mulher que somos.Assistam ao Filme e depois venham na Coluna e me contem o que sentiram. Vou gostar de saber.
Cada uma de nós é A Mulher Maravilha protegida por Zeus e Deus e como no filme, somos Amazonas com os nossos arcos e flechas apontadas para os corações, na busca de sermos As Mais Influentes Guerreiras do Amor e da Paz.
Fotos: Reprodução