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Está em Londres ou vai para a capital londrina até o dia 5 de fevereiro?  Você tem de visitar a exposição The Vulgar, Fashion Redefined  (O vulgar,  moda redefinida, em tradução livre), no Barbican Centre desde outubro do ano  passado.
Ao todo 120 peças são divididas em 20 salas, desafiando o conceito de  vulgaridade e provocando reflexões sobre o tema.
O que é bom gosto? Qual o limite que separa excentricidade e criatividade do mau gosto? Como a moda, a etiqueta a estética dos últimos 500 anos dialogam  com os padrões estéticos considerados corretos de cada época?
Eis algumas das perguntas que você se fará durante a visita. E sairá sem  muitas respostas.
Textos do ensaísta e psicanalista Adam Philips apontam alguns caminhos,  assim como as entrevistas em vídeo com alguns dos mais importantes  estilistas da atualidade.
Peças de  Christian Dior, Charles James, Christian Lacroix, Lanvin,  Moschino, Miuccia Prada, Agent Provocateur, Elsa Schiaparelli, Philip  Treacy, Viktor & Rolf, Louis Vuitton e Vivienne Westwood ao lado de roupas  dos séculos passados enchem os olhos de beleza, inquietação e perplexidade.
Ninfas, Puritanismo, Falsificação, Exibicionismo, Corpos, Exageros, Shopping Centers, Ambições, Regras, o Comum e o Popular são alguns dos temas das  salas.
O perigo é a livraria. Além do catálogo da exposição, obras sobre moda,  filosofia, artes e estilo são tentações impossíveis de se sucumbir. O  problema? Os preços, esses sim, nada vulgares.