A essência do jovem experiente e cheio de planos.
Fotos: Jhonnes Mattos (cabelo curto), Simone Francisco (dreadlocks), Leandro Enne
Gabriel Reif é um catarinense que mudou-se para o Rio de Janeiro e, através da dança e das artes cênicas foi apresentado à carreira de modelo. Além de atuar, Gabriel resolveu investir em fazer rap. Agora ele dedica-se também ao seu filho Apolo, de 1 ano de idade. Em entrevista exclusiva, o ator falou sobre conquistas e anseios.
Seu primeiro contato com a arte foi através da dança. O que mais tem encantou ao subir no palco? O frio na barriga do ao vivo, o calor do público, só quem está ou esteve em um palco de teatro sabe o quanto é mágico aquilo tudo, é praticamente impossível não se encantar.
Quais as maiores dificuldades que você enfrentou na carreira, tanto na música quanto na TV? A maioria das pessoas vai desacreditar de você até você mostrar resultado, e eu acho que essa é a maior dificuldade pra quem quer viver da sua arte. Tanto na música, quanto na TV, no teatro, as dificuldades são muito parecidas. É preciso muita obstinação e amor pelo que estamos fazendo.
Tem algum tipo de trabalho que você queira muito realizar? Sim, ainda tenho muita vontade de trabalhar com cinema. Eu acredito muito que temos grandes potenciais com nossa sétima arte, basta nos darmos o valor merecido. Tem tantos filmes incríveis de colegas da profissão sem ter o devido mérito. Já está na hora de mostrarmos que nosso cinema não é só direcionado para o cômico.
Quais são suas inspirações como ator? Minhas inspirações são meus ídolos, pessoas como: Cássia Kis, Rodrigo Santoro, Selton Mello, Lázaro Ramos, Wagner Moura… Esses artistas me inspiraram e me inspiram até hoje, são pessoas que respeitam e defendem nossa profissão com amor, não se deixam cair no marasmo do glamour. Acima de todo brilho que a profissão nos dá, eles não esquecem do nosso humano e é isso que precisamos nos lembrar sempre, ser ator é mais do que estar nas telas, é ter essa sensibilidade com o próximo.
E as influências na música, quais são? Minhas influências vêm muito dos meus irmãos, desde pequeno eles ouviam muito rock: The Doors, Pink Floyd, Nirvana, Cassia Eller, Legião Urbana. Hoje eu ouço muito Hip-Hop e Rap: Flatbush Zombies, Young Thug, 2pac, e nacional ouço mais os meus amigos mesmo: RxN, Pablo Morais, Kadoshi, OZ MC.
O que você leva de bagagem dos personagens em “Malhação”, novela teen, “Totalmente Demais”, e “Apocalipse”, de abordagem religiosa? Todos os personagens sempre deixam marcas, aprendemos e evoluímos com eles.
Eu aprendo muito com meus personagens, mas se for resumir rapidamente: com Rominho (Malhação) aprendi muito sobre amizade, o valor da união; Jamaica (Totalmente Demais): ele foi um poço de empatia, da leveza que precisamos nos permitir dar em nossas vidas; Oswaldo (Apocalipse): o poder da escolha que temos em nossas vidas, somos donos das consequências, o amanhã só depende de nós.
Nas passarelas, qual foi a maior experiência? SPFW e FFW. Eu vim de uma cidade pequena, considerada roça pra quem é da cidade grande. E como comecei minha carreira modelando no Rio de Janeiro pelo Sergio Mattos (40 Graus), era tudo muito novo para mim. Fazer esses eventos que são considerados os maiores para passarela, lembro que fiquei igual um pinto no lixo de felicidade, rs.
Sobre ser pai: como é? Fale um pouco sobre a rotina com o Apolo. Ser pai é descobrir junto com o filho o verdadeiro significado de amor. Eu estou aprendendo todos os dias com ele, amo ser pai, sempre tive muita vontade. Ele ainda é muito novo, só está com 1 ano, então a rotina ainda é muito tranquila, a mãe que sofre um pouquinho a mais… O pai aqui tá doido para ele crescer mais um pouquinho logo pra andarmos de skate, jogar bola, surfar, brincar, correr… hahaha.
Quando mais novo, você queria ser jogador de futebol, e sempre foi um cara bem ativo. Já pensou em ser profissional de alguma outra modalidade? Nunca me passou pela cabeça outra alternativa, eu queria ser jogador de futebol quando era novo pela vontade e sede que a maioria dos meninos tem de futebol na infância. Mas, logo que me descobri na arte, o esporte virou mais hobby e estilo de vida mesmo.
Você se considera um cara muito vaidoso? Acho que no profissional eu sou muito vaidoso, mas no dia a dia eu sou pouco, gosto de me cuidar, de me sentir bem. Mas acabo sendo mais vaidoso com o trabalho.
Qual sua atividade para relaxar após um dia estressante? Me conectar com a natureza, ela ajuda muito a me acalmar. Pode ser o mar, a cachoeira, no cume de alguma trilha, me amarro em olhar o horizonte lá de cima.
Em relação a estilo, qual é o seu? Acompanha tendências? Estilo: splashmob hehe. Acompanho, mas não radicalmente.
Quais são seus projetos para o futuro? Ter paz, ser feliz e dar uma estabilidade pra minha família e meu filho.
Ping-Pong
• Nome: Gabriel Reif de Paula
• Idade: 24 anos
• Local de nascimento: Balneário Camboriú – Santa Catarina
• Altura: 1,85
• Apelido: Reif
• Qual é sua maior qualidade? Caráter
• E seu maior defeito? Sou meio estressado
• O que você mais aprecia em seus amigos? Meus amigos são todos campeões, todo dia provam o contrário das estatísticas
• Sua atividade favorita é: Fazer rap
• Qual é sua ideia de felicidade? Ter paz interior
• Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Goku
• E onde gostaria de viver? Londres
• Qual é sua viagem preferida? Trancoso – Bahia
• Qual é sua cor favorita? Vermelho
• E qual é sua comida favorita? Purê de batata
• Um animal: Macaco
• O que você mais detesta? Mentiras
• Que dom você gostaria de possuir? Viajar no tempo
• Uma mania: Conversar com a Lua
• Um sonho de consumo não realizado: Fazer uma viagem pela Europa
• Uma lembrança de infância: Polícia e Ladrão com os amiguinhos
• O que o irrita? Mentiras, hipocrisias, covardias
• O que ou quem é o maior amor de sua vida? Apolo é o meu amor maior
• O que você considera a sua maior conquista? Minhas conquistas no trabalho. De onde eu vim à forma como conquistei meu espaço era dada como impossível.
• Qual é o seu maior tesouro? Minha família
• Defina-se em uma palavra? Geminiano