A perda de cabelo não é um problema quando o número fica entre 50 e 150 fios por dia, quando a quantidade ultrapassa esse limite é hora de ficar atenta, principalmente na alimentação. Falta ou excesso de algum nutriente, vitamina ou mineral pode ser o causador desse problema.
Na lista da dieta inadequada está a falta ou excesso de iodo, esse hábito pode gerar a queda de cabelo. O consumo é feito por meio de alimentos como peixes, frutos do mar, ovo, leite e no sal de cozinha.
Assim como o excesso de vitamina C, apesar dela ser essencial, quando há um consumo elevado pode agravar o problema. Porém, o excesso dessa vitamina não é comum, pois o organismo consegue eliminá-la facilmente.
O desequilíbrio da vitamina E também é prejudicial a saúde dos fios. Quando ingerida em excesso prejudica a absorção de ferro, importante para a nutrição do cabelo. O recomendável é 15mg diários da vitamina, que é encontrada nos óleos vegetais, amendoim, amêndoas, ovos, manteiga, algumas verduras, mas o excesso é conseguido, geralmente, pela suplementação exagerada.
O selênio é outro importante mineral, que ajuda no crescimento do cabelo, mas quando há falta ou excesso pode gerar a queda dos fios. Ele é encontrado nos grãos (trigo, arroz, milho), peixes e frutos do mar, carnes, mas nada supera a castanha-do-Pará. Aconselha-se comer duas ou três castanhas por dia, no máximo.
A falta ou excesso de zinco também é prejudicial, pois ele é capaz de ajudar na síntese do DNA e no processamento das proteínas, funções importantes para a reprodução das células do folículo capilar. No entanto, seu excesso pode prejudicar a absorção de outros nutrientes, como o ferro e o cobre, e acabar piorando a queda de cabelo. Fontes de zinco: ostras, carne vermelha, fígado, ovos, castanhas, mariscos, camarões e alguns produtos de soja.