O famoso aplicativo de relacionamento, Tinder, para Kristin Parisi, é o reflexo de uma sociedade preconceituosa. A relações públicas americana, de 30 anos, é bonita, bem sucedida, mas a sua vida amorosa no Tinder é quase impossível. Isso pelo fato de ser paralisada da cintura para baixo. As diversas tentativas de conhecer um homem legal foram tomadas pelo preconceito.
Em uma matéria publicada no Daily Mail, Kristin conta algumas das suas experiências. O primeiro encontro com um rapaz que conheceu pelo Tinder “foi o pior da sua vida”. “Assim que ele me viu na cadeira de rodas, imediatamente não conseguiu mais me olhar nos olhos. Passamos o resto da noite basicamente ignorando o fato.” Ao comentar sobre a questão, ele admitiu que ele não sabia conversar com alguém que usava cadeira de rodas, porém há uma semana já se falavam pelo aplicativo.
Kristin decidiu então publicar fotos em que a cadeira de rodas aparecia, e avisava aos pretendentes que era paraplégica. Porém, em quase todas as situações, os homens cortavam relações na hora em que ficavam sabendo. Em certas ocasiões direcionavam perguntas ofensivas do tipo “Você consegue fazer sexo?”. “Quis responder claro que sim, seu Filho da p*ta”, disse Kristin. “Não consigo nem lembrar quantas jjá me fizeram essa pergunta”, completou.
Após passar por tantas situações preconceituosas, Kristin decidiu deletar a sua conta no Tinder e agora só marca encontros românticos pessoalmente. “Pensei que conhecer rapazes virtualmente, ou seja sem que eles soubessem que eu era paraplégica, seria um jeito bom de mostrar que eu sou normal. Mas percebi que eles não conseguem me enxergar além da cadeira de rodas. Não acho que seja culpa deles, mas cheguei à conclusão que mais gente pensa assim do que eu imaginava.”